Disputa comercial e questões ambientais são discutidas em Curitiba

Teve início na quinta-feira (05/09), em Curitiba, o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, que ocorre paralelamente ao 7º Fórum de Agricultura da América do Sul, uma iniciativa do jornal Gazeta do Povo apoiada pelo Sistema Ocepar. As lideranças cooperativistas de diversos ramos acompanham os debates sobre as tendências do agronegócio que ocorrem no Museu Oscar Niemeyer (MON).

“Bem-vindos ao Brasil que produz, ao Brasil que dá certo, ao Brasil do agronegócio”. Com estas palavras, jornalista e coordenador do Fórum de Agricultura da América do Sul, Giovani Ferreira, abriu a programação. Nesta edição, o evento debate o tema “Da Produção ao Mercado – Global e Sustentável”, com a presença de representantes de 15 países. O foco das discussões, que ocorrem nesta quinta e sexta-feira (05 e 06/09), são as variáveis que impactam o agronegócio, como logística, mercado, tecnologia e inovação. Entre os palestrantes internacionais estão o diretor da Divisão Agrícola e de Commodities da Organização Mundial do Comércio (OMC), Edwini Kessie, a economista franco-britânica Emily Rees, ex-Adida da França no Brasil, e Warren Preston, economista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Para demonstrar reconhecimento em relação à importância do agronegócio para o Paraná, estiveram presentes na cerimônia de abertura do fórum, o vice-governador Darci Piana, o prefeito Rafael Greca, o superintendente da OCB, Renato Nobile, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o presidente do Crea-PR, Ricardo Rocha, que representou o presidente do Confea, Joel Kruger, e Virgílio Moreira Filho, da Fiep, representando o presidente da entidade, Edson Campagnholo. Também prestigiaram o evento, Norberto ortigara, da Secretaria de Agricultura do Estado, e Luiz Gusi, Secretário de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba.

Segundo Giovani Ferreira, essa edição do fórum ocorre em um momento bastante peculiar e desafiador para agronegócio mundial, marcado por disputas comerciais e debates ambientais, políticos e ideológicos. “Estamos falando de desafios e oportunidades que requerem eficiência e competividade, não necessariamente no campo, mas fora da porteira. Precisamos de competência e estratégia, gestão, tecnologia e inovação para seguir protagonistas no ambiente internacional do agronegócio”, destacou.

Fonte: paranacooperativo.coop.br