Levantamento da MegaDealer com dados da Auto Avaliar mapeia as vendas de veículos híbridos e elétricos no Brasil
O Toyota Corolla híbrido aparece como o modelo mais vendido e desejado entre os modelos híbridos e elétricos contabilizados em um levantamento feito pela MegaDealer, consultoria especializada no setor de distribuição de veículos, a partir dos dados coletados pela plataforma Auto Avaliar de negociação de usados e que utiliza os dados de mais de 3,5 mil concessionárias e 30 mil revendas independentes no Brasil.
Entre os veículos considerados, a Toyota lidera as vendas, que também apontou que 58% dos consumidores que compraram automóveis híbridos e elétricos possuíam modelos da própria Toyota anteriormente. Outras marcas, como Honda e Jeep, também aparecem como as principais marcas dos carros anteriores à compra de modelos eletrificados.
“O estudo tem como base os dados referentes a 3.806 negociações registradas em nossa plataforma, dentro de um universo de aproximadamente 18,9 mil veículos híbridos e elétricos emplacados entre janeiro de 2019 e agosto deste ano”, revela J.R. Caporal, CEO da Auto Avaliar.
O volume compilado pela plataforma Auto Avaliar representa 20% do total de veículos híbridos e elétricos vendidos no País no período mencionado por Caporal. O estudo conta com os dados de 31 modelos de 13 marcas.
“O mercado nacional demanda informações dos novos segmentos de veículos elétricos e híbridos, pois os volumes crescem ano após ano. Neste novo estudo temos dados de negociações reais, que nos permitem analisar se o ritmo de vendas é bom, quais foram os veículos captados na troca, ou mesmo se as margens praticadas pelas concessionárias estão de acordo com mercado”, afirma Fabio Braga, country manager da MegaDealer no Brasil.
Ainda segundo o estudo, a pandemia também afetou fortemente o mercado deste segmento: no ano passado, o tempo médio entre a data da compra e da venda era de 22 dias; em 2020 houve oscilações consideráveis, resultando em 41 dias em abril, atingindo nível crítico de 73 dias em junho. Atualmente, o mercado já mostra indícios de recuperação, com estoque em 31 dias, considerando os dados de agosto.
@grassi_m com asssessoria
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