Prefeitos de municípios do Japão em que reside um grande número de estrangeiros enfatizaram ao governo nacional que necessitam do seu apoio para oferecer o ensino do idioma japonês.
Quinze chefes de executivos municipais de várias partes do Japão participaram terça-feira de um encontro anual na cidade de Ota, da província de Gunma. Também estavam presentes autoridades do governo japonês.
Um dirigente do Centro de Intercâmbio Internacional do Japão afirmou que o país acolhe trabalhadores estrangeiros em perspectiva de curto prazo para compensar a escassez de mão de obra. Explicou que estas circunstâncias resultaram em um ensino do idioma japonês insuficiente para adultos e crianças de outros países.
Os participantes do encontro trocaram, então, pontos de vista sobre a nova política do governo japonês para receber mais trabalhadores estrangeiros a partir de abril.
O prefeito da localidade de Oizumi, da província de Gunma, Toshiaki Murayama, afirmou que o governo central precisa oferecer serviços para moradores estrangeiros. Pessoas de fora do Japão correspondem a aproximadamente 20% da população de Oizumi. Ele explicou que o governo municipal arca com a totalidade do ônus financeiro relacionado com moradores estrangeiros, incluindo a remuneração de assistentes linguísticos e consultorias.
Já o prefeito da cidade de Yokkaichi, da província de Mie, falou sobre a abrangência limitada do ensino da língua por voluntários locais. Tomohiro Mori ressaltou que o governo japonês deveria oferecer suporte a empregadores de trabalhadores estrangeiros por meio de cursos de japonês, em caráter compulsório.
Com NHK