Curitiba manteve o ritmo acelerado no mercado de trabalho encerrou os primeiros cinco meses do ano com a geração de 11.038 vagas de emprego com carteira assinada, atrás apenas de São Paulo (31.760). Foi o melhor resultado desde 2014 para esse período na capital paranaense.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. O saldo representa a diferença entre admitidos e demitidos no período.
A cidade mantém saldos positivos de vagas desde o início do ano, reflexo do mercado de trabalho aquecido principalmente no setor de serviços, principal atividade econômica de Curitiba. O saldo no acumulado do ano é 26% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (8.726)
A capital foi a cidade que mais gerou empregos no Paraná, sendo responsável por 38% do total no período de janeiro a maio (39.737 vagas).
“Curitiba está mostrando que consegue superar as adversidades e crescer”, avalia Greca.
O setor de serviços foi o que mais contratou nos primeiros cinco meses do ano, com 7.924 vagas. A construção civil ficou em segundo lugar, com 1.682 vagas; o comércio gerou 590; a indústria de transformação, 700 vagas; e a agropecuária criou 127 novos empregos.
Projetos de incentivo municipal a empresas inovadoras – dentro do programa Vale do Pinhão –, inauguração de novos empreendimentos comerciais na cidade e programas de capacitação de mão de obra e de apoio ao empreendedorismo são fatores que vêm ajudando a melhorar o mercado de trabalho na cidade.
Maringá teve o segundo melhor desempenho do estado, com criação de 3.955 vagas, seguida de Cascavel (2.072) e Pato Branco (1.894).
O Brasil abriu 351.063 vagas de trabalho com carteiraassinada nos cinco primeiros meses deste ano, segundo dados do Ceged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Apesar de positivo, o saldo de postos criados é 7,8% inferior em comparação com o mesmo período de 2018, quando foram criadas 381.166 vagas formais.
Na análise mês a mês, o resultado inferior ao registrado no ano passado pode ser justificado pelo corte de 43.196 trabalhadores no mês de março. Em 2018, as contratações superaram as demissões em todos os cinco primeiros meses do ano.