Indicador de Consumo de Bens Industriais cresce 0,6% em janeiro

O Indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou crescimento de 0,6% em janeiro em relação a dezembro, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A pesquisa mostra, no entanto, que enquanto a produção interna dirigida ao mercado nacional aumentou 0,9% em janeiro, a importação de bens industriais caiu 3,6% no mesmo período. Na … Ler mais

Conab divulga leilão de frete para remover mais de 46 mil toneladas de milho

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará, na próxima terça-feira (16), um leilão para contratação de serviço de frete para a remoção de 46,8 mil toneladas de milho em grãos, vinculados aos estoques públicos do governo federal. O objetivo é o abastecimento do Programa de Vendas em Balcão (ProVB), programa que atende pequenos criadores no país.

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Aumento do ICMS de São Paulo reduz em 6% a venda de usados

As transações com veículos usados no Estado de São Paulo somaram 370,2 mil unidades, recuando 6% na comparação com janeiro. A informação foi divulgada pelo Sindiauto, que reúne revendedores de usados. A entidade atribui o desempenho negativo ao aumento de 207% na alíquota estadual do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

De acordo com o Sindiauto, projeções indicam que a retração nas vendas pode chegar a 30% nos próximos meses. Os veículos com quatro a oito anos de uso foram os mais afetados em fevereiro, anotando queda de 7% na comparação com janeiro. Segundo a entidade, o ICMS de um usado de R$ 50 mil saltou de R$ 900 para R$ 2.763 com a nova cobrança que entrou em vigor na metade de janeiro.

Os revendedores temem a perda de 1 milhão de postos de trabalho diretos e indiretos no Estado. Nessa conta não são considerados apenas lojistas e concessionárias, mas também casas de autopeças, oficinas, despachantes e financeiras.

Em seu balanço bimestral, a Fenabrave, que reúne as associações de concessionários, informou que os automóveis e comerciais leves de segunda mão vendidos no Estado representavam quase 40% do total nacional, mas em fevereiro essa participação caiu para 31,2% como consequência do aumento da carga tributária.

“Isso representa queda nas vendas para o lojista, redução de empregos, aumento da informalidade e a saída de revendedoras de carros do Estado”, afirma o representante do Sindiauto, Marcelo Cruz.

Foto: Ag Brasil – reprodução

Segundo maior produtor, Paraná responde por um quinto da batata do País

Frita, assada, cozida, para fazer purê, engrossar a sopa ou comer com um franguinho. Presença obrigatória em uma infinidade de pratos, uma em cada cinco batatas consumidas no Brasil foi colhida em solo paranaense. O Estado é o segundo maior produtor do País, atrás de Minas Gerais, e estima produzir 812,6 mil toneladas até o final da segunda safra, que termina antes do inverno. O Estado responde por 20% da produção nacional.

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IGP-DI registra inflação de 29,95% em 12 meses

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve inflação de 2,71% em fevereiro deste ano. A taxa é inferior à observada em janeiro (2,91%), mas muito superior à registrada em fevereiro de 2020 (0,01%).O IGP-DI acumula taxas de inflação de 5,69% no ano e de 29,95% em 12 meses.

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Venda de minérios do Paraná cresceu 228% em dez anos

Foto: Tânia Rego – Agência Brasil

O valor de venda de minérios pelo Paraná registrou um aumento 228% nos últimos dez anos. As produções bruta e beneficiada de minérios comercializados no Paraná passaram de 34,50 milhões de toneladas em 2010 para 51,15 milhões no ano de 2019 e o valor de venda saltou de R$ 484,61 milhões para R$ 1,10 bilhão no período.

O levantamento consta do Informe Mineral 02/2021, com o desempenho da Produção e Comercialização de Minério Bruto e Beneficiado no Paraná, referente aos anos de 2010 a 2019. O trabalho, feito pela Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, está estratificado por substância mineral, tendo por base o Relatório Anual de Lavra (RAL), entregue pelos mineradores a Agência Nacional de Mineração (ANM).

O informe apresenta o comportamento do setor extrativista, que registrou um crescimento de 48% de rochas britadas e carbonáticas (calcário e dolomito) durante a década, juntamente com a areia, argilas, saibro, talco, feldspato, carvão mineral, caulim, rochas ornamentais, fluorita e ouro. Além de uma análise global da produção paranaense, para cada substância mineral foi apresentada uma tabela que permite a visualização do desempenho do Estado.

DESTAQUES – Os destaques foram para as rochas britadas e areia utilizadas, principalmente, na construção civil e na elaboração de artefatos de concreto e cimento. As rochas carbonáticas (calcário e dolomito), destinadas para a fabricação de cimento, corretivo agrícola e cal, assim como, carvão o mineral (produção de termoeletricidade) e o talco (na fabricação de cerâmica) também contribuíram para os números positivos.

A intensidade e conduta relativas ao uso de recursos minerais são importantes indicadores sociais. “A demanda por bens de origem mineral é um importante indicativo do crescimento econômico. Representa que o paranaense está ganhando qualidade de vida e estamos no caminho certo”, disse o secretário estadual, Márcio Nunes.

DESEMPENHO – Conforme as informações apresentadas à Agência Nacional de Mineração, a produção de rochas britadas praticamente dobrou em menos de dez anos. Passou de 10,64 milhões para 21,02 milhões de toneladas, o que resultou num aumento no valor de venda de 163% (R$ 178,22 milhões em 2010 para R$ 468 milhões em 2019). O calcário teve um crescimento de 18,11% (de 13,03 milhões para 15,39 milhões de toneladas). O valor de venda aumentou em 130%.

Ainda de acordo com os números apresentados no documento, o valor da venda da areia teve comportamento similar ao da produção. Em 2010 foi de R$ 72,57 milhões. Em 2014 atingiu o pico (R$ 165,08 milhões), seguido de queda até 2017 e, a partir deste ano, retomou o crescimento até 2019, com R$ 137,53 milhões. O crescimento foi de 89,5%.

DOLOMITO – A produção de dolomito foi satisfatória de 2010 até 2012 (2,54 e 3,66 milhões de toneladas, respectivamente). A partir daquele ano, houve quedas consecutivas até atingir a menor produção no período, em 2017 (1,61 milhão de toneladas). A retomada de crescimento só ocorreu em 2019, quando atingiu 2,99 milhões de toneladas.

O minério teve oscilações no valor de venda, com tendência de alta de 2010 (R$ 9,65 milhões) a 2015, quando atingiu o maior valor de mercado (R$ 23,28 milhões). As oscilações persistiram, com tendência de baixa até 2019, quando atingiu R$ 17,61 milhões (crescimento de 82%).

CARVÃO – A produção de carvão mineral também teve um desempenho considerável. Cresceu 23%, passando de 97,53 mil para 120,28 mil toneladas. Já o valor de venda dobrou – de R$ 23,61 milhões para R$ 47,42 milhões.

As quantidades bruta e beneficiada de talco tiveram dois patamares distintos. De 2010 a 2013, a quantidade oscilou entre 638 e 715 mil toneladas. De 2014 a 2017, 211 para 285 mil toneladas. A partir de 2017 teve um aumento substancial, chegando a 999 mil toneladas em 2019.

CRESCIMENTO – A mineração é uma atividade primária e o crescimento das demandas por insumos minerais significa que a indústria está crescendo, produzindo mais e a população aumentando o consumo. A mineração é reconhecida como atividade impulsionadora do desenvolvimento. Os bens minerais têm uma importância significativa para a sociedade e estão diretamente relacionados com a qualidade de vida, alimentação, moradia e vestuário.

Segundo Amílcar Cavalcante Cabral, além de demonstrar o desempenho econômico do Paraná, o informe mineral é imprescindível para que o governo estabeleça diretrizes de desenvolvimento sustentável. “Com base nesses dados é possível desenvolver políticas públicas pontuais, de acordo com o perfil de cada região, melhorando o desempenho da economia, com geração de emprego e renda”, disse.

O Informe Mineral 02/2021 pode ser acessado na página do IAT.

Com AEN