Usina solar da Copel em Bandeirantes começa a gerar energia

A Copel colocou em operação nesta segunda-feira (1º) as três primeiras unidades geradoras da Usina Solar Fotovoltaica Bandeirantes, construída no Norte do Paraná. Inicialmente a usina vai funcionar com 3 MWp (megawatt-pico, unidade de potência de energia fotovoltaica). Outras três unidades geradoras serão energizadas ainda esse ano, totalizando 5,36 MWp de potência instalada, o suficiente para atender o consumo de energia de aproximadamente 10 mil pessoas.

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Desempenho exportador das carnes em fevereiro de 2021

Como há tempos não se via, em fevereiro as exportações somadas das três carnes superaram, ainda que por pequena margem (0,24% de diferença), o volume exportado um ano antes. Graças à carne suína, cujos embarques foram quase um quarto superiores aos de fevereiro de 2020. Já o volume de carne bovina recuou mais de 7%, enquanto o da carne de frango quase empata com o de um ano atrás (redução de 1,14%).

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Balança comercial tem superávit de US$ 1,152 bilhão em fevereiro

A importação de uma plataforma de petróleo fez a balança comercial (diferença entre exportações e importações) registrar o menor resultado para meses de fevereiro em sete anos. No mês passado, o Brasil exportou US$ 1,152 bilhão a mais do que importou. O valor é 50,4% inferior ao de fevereiro do ano passado e representa o saldo mais baixo para o mês desde 2014.

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UEM promove oficinas sobre convivência no trabalho na pandemia

Foto: AEN

Compreender a evolução do novo coronavírus e as implicações do contágio, diagnóstico, sintomas e tratamento da Covid-19. Esse é o objetivo de uma série com cinco oficinas online que será promovida pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Amud).

Os eventos vão ocorrer todas as quartas-feiras deste mês de março, transmitidos em tempo real, das 8h às 11h15. A programação será composta por painéis e palestras que vão abordar o assunto, alinhado a temas como ética, qualidade de vida e felicidade no ambiente de trabalho em tempos de pandemia.

O professor Marcílio Hubner de Miranda Neto, do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da UEM, destaca a importância de assimilar o processo fisiopatológico da pandemia e a influência no funcionamento do cérebro, dos pontos de vista fisiológico e emocional.

“Vamos discutir um pouco sobre as questões de ética e neuroética, entendendo como ficam a qualidade e vida das pessoas e as questões de convivência”, afirma o docente, que também atua na coordenação do Museu Dinâmico interdisciplinar (Mudi) da UEM.

Doutor em Ciências, ele ressalta que, apesar de parecerem dispersas, as temáticas propostas para o evento estão interligadas. “A pandemia nos levou ao isolamento social e a passarmos mais tempo em casa, mudando nossas rotinas de trabalho. Essas alterações nos relógios biológicos podem contribuir para o aumento da violência doméstica, das dificuldades de aprendizagem, da dificuldade de concentração no trabalho, assim como o comprometimento da qualidade do sono, dentre muitos prejuízos cronobiológicos”, enumera o professor.

A série de eventos conta com o apoio institucional de órgãos governamentais, como a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a Secretaria de Estado da Fazenda e a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, além do Observatório Social de Maringá (OSM) e do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep).

As inscrições são gratuitas e exclusivas pela Internet (clique AQUI). Os participantes terão certificado de até 15 horas, emitido pela UEM, mediante assinatura das listas de presença, que serão disponibilizadas em cada oficina. Para assistir à série de eventos, clique AQUI.

PROGRAMAÇÃO – As oficinas são direcionadas a profissionais que atuam em instituições de ensino superior e demais pessoas que trabalham em órgãos do setor público, nas esferas municipal, estadual e federal.

No dia 3 de março, com o tema “Covid-19, o vírus, a vacina, as mutações e as ações da UEM no enfrentamento da pandemia”, o evento vai reunir a pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, professora Débora de Mello Gonçales Sant’Ana; o chefe do Departamento de Análises Clínicas e Biomédicas da UEM, professor Dennis Armando Bertolini; e a professora do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Fisiopatologia da UEM, Patrícia de Souza Bonfim de Mendonça.

No dia 10 será ministrada a palestra “Educação Fiscal e cidadania em tempos de pandemia. O que o servidor público tem a ver com isso”. O tema será conduzido pelo professor Marcílio Hubner, com a participação da Trupe Arte, Ética e Cidadania, que apresentará a peça teatral “O Auto da Barca do Fisco em Tempos de Pandemia”.

No dia 17, o professor Marcílio Hubner, a pró-reitora Débora de Mello e a presidente da Amud, Isabel Chagas, vão compor a mesa redonda “Ritmos biológicos em tempos de pandemia. O que fazer para reduzir o estresse em casa, no trabalho e na escola?”.

Na sequência da programação, no dia 24 de março, o professor Marcílio vai comandar uma palestra show, intitulada “Ética, neuroética e qualidade de vida no ambiente de trabalho durante e após a pandemia”. Haverá apresentação de espetáculo do Grupo Abaecatu – projeto de extensão da UEM, nas áreas de música, poesia e cidadania.

Encerrando as atividades da série de oficinas, no dia 31 haverá a mesa redonda “Trabalho e Felicidade: o que a neurociência tem a nos dizer?”, com participação da pró-reitora Débora de Mello e da professora Linnyer Beatrys Ruiz Aylon, que atua no Departamento de Informática da UEM.

MUSEU  – Vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) tem como objetivo promover a interação dos conhecimentos acadêmicos e científicos com as práticas sociais, constituindo um centro de educação continuada, inclusive para atualização de professores das redes pública e privada da Educação Básica (Ensino Fundamental e Ensino Médio).

Com as atividades iniciadas em 1995, ao longo de mais de duas décadas, o museu aproxima a produção de conhecimento e a popularização científica, por meio da promoção, de forma contínua, de várias ações, tais como: visitas, palestras, cursos, programa de rádio e espetáculos teatrais e musicais, além de eventos técnicos e científicos.

Para fortalecer e ampliar as atividades do Mudi, a Associação dos Amigos do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Amudi), uma organização da sociedade civil, articula apoios, incluindo a arrecadação de fundos, contribuindo para segurança patrimonial do acervo museológico e continuidade dos serviços.

Serviço
Série de Oficinas Online
Ética, qualidade de vida e felicidade no ambiente de trabalho em tempos de pandemia
Data: todas as quartas-feiras de março de 2021, das 8h às 11h15
Para assistir: Canal no YouTube da Amudi (clique AQUI)
Inscrições: acesse AQUI.

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Pesquisa e tecnologia colocam o Paraná na rota nacional das maçãs

Foto: AEN-PR

A pesquisa e a tecnologia ajudaram o Paraná a marcar presença, mesmo que ainda de maneira sutil, em um seleto mercado dominado pelos vizinhos do Sul. A idealização do cultivar de maçã Eva, no fim da década de 1970, pela antiga Iapar-PR (atual Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná –IDR/PR), possibilitou ao Estado produzir uma especialidade da fruta que tem baixa necessidade de frio, com maturação precoce e ciclo desde a floração estimado em 123 dias.

As características fazem com que a colheita da Eva comece em dezembro, antes de outras variedades como Gala e Fuji, que dominam as plantações de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Assim, a espécie “paranaense” chega antes ao consumidor, ganhando uma fatia importante do mercado de maçãs. É essa história que vai abrir o mês de março da série “Paraná que alimenta o mundo”, conjunto de reportagens que pretende ressaltar o poderio do Estado no agronegócio.

“Podemos dizer que foi uma maçã desenvolvida no Paraná, que como precisa de poucas horas de frio, pode ser plantada em mais cidades, como na Região Metropolitana de Curitiba”, diz o engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Paulo Camargo.

PAULA FREITAS – Um dos beneficiários da técnica é o agricultor Rui Afonso Fleith, de Paula Freitas, no Sul do Paraná. Há duas décadas no ramo, ele colhe cerca de 500 toneladas de frutas por ano. Em torno de 80% da produção, ou 400 toneladas, são da maçã Eva – kiwi e ameixa completam as variedades.

Ele conta que a produção de maçã tem destino certo. A maior parte vai para Fraiburgo, em Santa Catarina. De lá, um distribuidor parceiro encaminha para diferentes pontos do País. Outra fatia, menor, fica na própria região, no comércio de cidades como União da Vitória, Porto Vitória e Paulo Frontin. “Já as frutas machucadas são comercializadas com fábricas que fazem vinagre”, conta Fleith.

“Como nessa região não faz muito frio, a Eva se adaptou perfeitamente por ser menos exigente. Além disso, por colher antes das grandes áreas produtoras, conseguimos um preço um pouco melhor”, afirma o agricultor.

Fleith destaca que a espécie é bastante produtiva, com frutos de excelente aspecto visual, firmes, suculentos, adocicados e com agradável teor de acidez. Há, porém, o que melhorar. Ele explica que a obsessão na fazenda é para que a maçã ganhe mais cor, principal atrativo para clientes de quitandas, supermercados e sacolões. Quanto mais chamativa, mais fregueses. “Buscamos uma mutação para que fique ainda mais colorida”, diz.

PRODUÇÃO – Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná é o terceiro produtor nacional de maçã com 3,6% de participação no mercado interno. Em 2019 foram 28,4 mil toneladas e Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 69,2 milhões – Rio Grande do Sul (53,7%) e Santa Catarina (41,7%) dominam o mercado.

Quase metade da produção estadual está concentrada na região de Curitiba (49,2%), com destaque para a Lapa, o segundo município produtor do Paraná, com 22,8% das colheitas. Palmas, no Sudoeste, responde por 27,9% da colheita, liderando a atividade que se espalha por 37 municípios de Paraná.

Nas Ceasas do Estado foram comercializadas 46,5 mil toneladas da fruta em 2019, a sétima em volume (8,1%) e a primeira em montante financeiro transacionado, com R$ 194,7 milhões (13%). O preço médio do quilo se estabeleceu em R$ 4,18.

Para 2021, a safra no Paraná deve superar 32 mil toneladas, o que representa uma oferta ajustada ao consumo, por isso o preço melhor para o produtor. Desse total, 14 mil toneladas são da variedade Eva.

TECNOLOGIA – Para conseguir maior faturamento e mais sobras de caixa é necessário elevar a produtividade. Para isso, os produtores estão trabalhando em novas tecnologias como a questão nutricional das plantas, além de não descuidar da poda, prática essencial do cultivo de maçã.

Outro ponto é a aplicação de novos produtos para quebra de dormência da planta e pomares mais adensados, com pés mais altos. Na questão nutricional, a preocupação dos produtores é equilibrar a planta com aplicação de adubo, correções de solo.

ARMAZENAGEM – O Paraná conta também com a rede de frio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, que mantém um armazém com capacidade para 7,5 mil toneladas em Guarapuava, onde também são feitas as classificações e embalagens das frutas. A iniciativa privada, por sua vez, coloca à disposição dos produtores mais câmaras frias que totalizam um adicional de 3 mil toneladas.

SÉRIE – As maçãs de Paula Freitas fazem parte de uma série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias (AEN) que busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. Os textos serão publicados sempre às segundas e quintas-feiras. A previsão é que o material se estenda durante todo o ano de 2021.

AEN-PR