Queda na ocupação no trimestre até maio foi recorde da série histórica, diz IBGE

A perda de 7,774 milhões de postos de trabalho em apenas um trimestre foi recorde na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população ocupada desceu à mínima histórica 85,936 milhões de pessoas, enquanto outras 12,710 milhões buscavam um emprego no trimestre encerrado em maio.

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Perfuração de poços muda a realidade de pequenos agricultores

Enquanto o Paraná enfrenta uma das maiores crises hídricas dos últimos 30 anos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, por meio do Instituto Água e Terra, perfura poços artesianos em todo o Paraná, o que está mudando a vida do pequeno agricultor paranaense. Entre janeiro de 2019 e junho de 2020, o Governo do Estado levou água potável a 184 comunidades rurais em 82 municípios.

Intensificado na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o programa Água no Campo vai beneficiar 10 mil famílias – cerca de 40 mil pessoas – até 2022. A iniciativa é uma parceria entre o governo estadual, municípios e comunidades.

Assista ao vídeo da comemoração da chegada da água na zona rural do município de Jesuítas, no Oeste do Estado.

O Instituto Água e Terra perfura os poços e os municípios são responsáveis pela operacionalização (bomba, reservatório, energia e adução) e a solicitação da outorga de uso do manancial.

Pessoas que diariamente percorrem longas distâncias em busca da água para manter atividades básicas de subsistência passam a contar com água limpa e de boa qualidade. Além de melhorar a qualidade de vida, a chegada do programa nas comunidades representa a perspectiva de mais investimentos e o fim de um período sombrio de dificuldades.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, acompanha de perto as perfurações e comemora, junto com as comunidades, a abrangência do Água no Campo. Ele ressalta que o programa é muito importante para as vilas rurais e propriedades mais distantes devido à falta de recursos para implantação desse sistema de abastecimento. “Contribuímos com uma parcela importantíssima no abastecimento, facilitando a captação e a distribuição de água”.

Com as minas secas pela falta de chuva, muitos tentam instalar poços cacimbas. Porém, a falta de garantia de alcançar a quantidade necessária de água e o risco de poluição inviabilizam a perfuração. A busca pela água se tornou uma rotina exaustiva para essas famílias, cuja sobrevivência depende da agricultura familiar e da criação de pequenos rebanhos.

Everton Luiz da Costa Souza, presidente do Instituto Água e Terra, explica que o Programa Água no Campo beneficia localidades que não têm acesso à rede pública de abastecimento e é uma alternativa para suprir a demanda, sem sofrer intercorrência das estiagens.

“É uma obra de engenharia de custo relevante, mas, com uma participação pequena da população, uma vez que o Estado assume a execução e municípios com a comunidade a distribuição. Temos as vantagens da qualidade da água subterrânea, redução dos custos de abastecimento e melhoria da qualidade de vida dessa parcela da população”, destaca Souza.

De acordo o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do instituto, José Luiz Scroccaro, a escassez da água tem se tornado recorrente com as mudanças climáticas. Ele acrescenta que o poço artesiano é uma alternativa viável e de longo alcance, tanto na melhoria da qualidade de vida como na garantia de produção desses pequenos agricultores.

“Por ser encontrada em estágio mais profundo das camadas do solo, a água dos poços artesianos é menos suscetível às oscilações do clima. Longe da poluição, chega à superfície naturalmente limpa e não precisa de tratamento tradicional, necessitando apenas de uma cloração para manter a qualidade da água nas residências”, pondera Scroccaro.

O diretor disse, ainda, que o convênio firmado com as prefeituras cadastradas minimiza o custo das perfurações para o poder público, sana problemas de abastecimento e garante a sobrevivência das comunidades do Interior.

PERFURAÇÕES – Em 2019, o Instituto Água e Terra possibilitou a instalação de 128 poços. A meta para 2020 é de mais 120 perfurações em diferentes regiões. Na segunda quinzena de junho as equipes trabalharam em Siqueira Campos, no Norte do Estado, Corbélia e Jesuítas, na região Oeste, alguns dos municípios beneficiados com o Programa.

Com AEN
Fotos: confira no link: www.aen.pr.gov.br/modules/galeria/

Escola japonesa indica caminho para retorno de aulas presenciais no Brasil

Para conter a propagação do Covid-19, escolas de todo o Brasil cancelaram as aulas presenciais desde o mês de março. O Conselho Nacional de Educação não estabelece datas para a volta às aulas presenciais, mas recomenda que o retorno aconteça de maneira gradual. Para não serem pegos de surpresa, autoridades estaduais e municipais e gestores escolares já planejam a reabertura das escolas.

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UFPR cria testes rápidos para COVID-19, que custam R$ 5,00 e R$ 10,00

Desenvolvidas no Laboratório de Microbiologia Molecular da UFPR Litoral, duas tecnologias que podem substituir o fator que mais pesa no custo nos testes imunológicos para a Covid-19 — os antígenos virais, hoje importados — estão em oferta tecnológica via Agência de Inovação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). As tecnologias viabilizam alternativas nacionais aos testes imunológicos, em geral comerciais, que atestam a presença do vírus no organismo por meio dos anticorpos que o corpo produz ao reagir ao microrganismo. Isso ocorre de sete a dez dias depois do contágio.

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Paraná pode colher 40,9 milhões de toneladas de grãos

O Paraná deverá colher 40,9 milhões de toneladas de grãos na safra 2019/2020, volume 13% maior do que o produzido na safra passada (36 milhões de toneladas) e 0,5 % maior do que a estimativa divulgada no relatório anterior. A estimativa é do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento divulgada nesta quinta-feira (25) no relatório mensal da safra de grãos. A área cultivada é de praticamente 10 milhões de hectares.

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Índice acionário japonês atinge mínima de uma semana e meia por temores sobre coronavírus

As ações japonesas fecharam na mínima de mais de uma semana nesta quinta-feira, acompanhando as perdas em Wall Street conforme o aumento dos casos de coronavírus nos Estados Unidos e em muitos outros países afeta as esperanças de uma rápida recuperação econômica global.

O índice japonês Nikkei caiu 1,2%, a 22.259,79, nível de fechamento mais baixo desde 15 de junho.

Os setores altamente cíclicos de transporte aéreo , metais não-ferrosos e ferro e aço ficaram entre os de pior desempenho na bolsa.

Os três principais índices de Wall Street fecharam na véspera com a maior queda percentual diária em quase duas semanas depois que um salto nos casos de coronavírus intensificou os temores de outra rodada de paralisações e piora dos dados econômicos.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,22%, a 22.259 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG permaneceu fechado.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, ficou fechado.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 2,27%, a 2.112 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX não operou.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,46%, a 2.590 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 2,48%, a 5.817 pontos.

Fonte:  Reuters

Indústria de alimentos contratou 8 mil pessoas durante pandemia

As contratações no primeiro quadrimestre cresceram 0,5% na indústria de alimentos em relação ao mesmo período de 2019. De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o setor foi responsável pela criação de oito mil empregos de janeiro a abril deste ano. Por ser atividade essencial, a indústria de alimentos continuou a produzir durante a quarentena provocada pela pandemia da covid-19.

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LEI 13.016: Publicada nova legislação que dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos

O governo federal publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (24/06), a Lei nº 14.016, que dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos e a doação de excedentes de alimentos para o consumo humano. Pela lei, empresas produtoras e fornecedoras de alimentos – incluídos aqueles in natura, produtos industrializados e refeições prontas – ficam autorizadas a doar excedentes não comercializados e ainda próprios ao consumo humano.

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