BNDES vai intensificar parcerias para projetos de infraestrutura

Saneamento e energia elétrica são as áreas prioritárias

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse nesta segunda-feira (15), durante seminário online sobre a retomada do crescimento por meio de investimentos em infraestrutura, que as medidas de proteção social são necessárias, mas é importante alavancar recursos que possam por em andamento os projetos de infraestrutura. O cenário macroeconômico com juros mais baixos torna o Brasil mais barato para atrair investidores.

“O momento é apropriado para investir no Brasil”, disse Montezano referindo-se à fragilidade da infraestrutura nacional e indicou que isso tem que mudar. “A gente tem que lutar para mudar isso o mais rápido possível”.

Segundo Montezano, a pandemia do novo coronavírus expôs a necessidade de realização das reformas das áreas de saneamento e do setor elétrico como um todo. “O ambiente é favorável para as reformas macroeconômicas e também setoriais”. Defendeu que é preciso firmar parcerias e trabalhar em escala com outros bancos brasileiros e estrangeiros que atuam no país para que os projetos de infraestrutura sigam em frente.

“O nosso sucesso depende do sucesso de vocês no Brasil. A gente tem que atuar como facilitador dos bancos multilaterais no Brasil”. Na ótica da leitura de risco, ele acredita que isso vai ajudar no resultado dos projetos. A meta do banco não é competir, mas colaborar com os demais bancos multilaterais, assegurou.

Garantias e fianças

Gustavo Montezano pretende que o BNDES atue, ainda este ano, como garantidor, como seguro de crédito, em operações do mercado de capitais e em sindicalização com outros bancos. Disse que o BNDES, para realizar sua missão de promover o desenvolvimento sustentável do Brasil, tem atuado historicamente pelo canal do crédito, como financiador principal do crédito direto e indireto. Nos últimos 12 meses, deu uma escala sustentável ao canal de serviços e, agora, pretende entrar no terceiro pilar, que é o seguro de garantias e fianças, que complementa os dois primeiros canais, quando o banco toma risco direto ou indireto do projeto, mas sem colocar o caixa proprietário.

Um marco disso ocorrerá no próximo mês de julho, com o lançamento do programa emergencial de acesso ao crédito, onde o banco vai atuar em escala nunca vista em seguro de crédito, mencionou Montezano. O próximo passo é o banco operar, em seus negócios de infraestrutura, com seguros e fianças para projetos. “Isso é importante porque você começa a quebrar a sua matriz de risco em vários ítens de risco e em vez de atuar como um financiador principal no projeto, ele pode pegar uma matriz de risco, de uma parte temporal do projeto, de uma reserva de liquidez, e prover uma fiança para aquela parte do projeto”. O BNDES está trabalhando na forma mais adequada de lançar essa nova modalidade no mercado, mas Montenazo afirmou que isso vai prover garantia de capitais para outros investidores que, porventura, não tenham o mesmo apetite do banco para outros vetores da matriz de risco. A ideia é fazer isso ainda este ano.

Prioridades

Presente ao seminário, o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, destacou que para a efetivação dos projetos de infraestrutura, que considera essenciais para a retomada econômica pós-pandemia, é de extrema importância a aprovação pelo Legislativo dos marcos regulatórios. “O mais importante para o governo é a questão do saneamento. Essa é a prioridade para trazer capital privado para esse setor tão importante para a saúde pública pós-crise”, assegurou Guaranys. Elencou ainda como prioridades a área de energia e o novo mercado de gás e de petróleo. O secretário salientou também a importância das parcerias público privadas (PPPs), para poder deslanchar vários projetos.

O diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES, Fábio Abrahão, informou que um dos focos do banco é gerar impacto social e preparar o Brasil para receber investimentos. Reconheceu, por outro lado, que o país tem uma “erraticidade de qualidade” nos projetos de infraestrutura. E justamente devido à falta de estruturação dos projetos e do processo de originação, onde considera que existe o maior gap (lacuna), o Brasil tem pouca atração de investidores qualificados.

“A gente encara a originação como elemento crítico”. Outra parte problemática, manifestou, é na fase pós-leilão e crédito, onde a estrutura de garantias para empréstimos ganha destaque e merece atenção redobrada do banco. Segundo revelou Abrahão, o BNDES tem atualmente 73 projetos em estruturação, nos âmbitos federal, estadual e municipal, com capacidade de R$ 188 bilhões em investimentos, a maior parte nos próximos dois anos e meio. Muitos desses projetos são de infraestrutura econômica, como rodovias, portos, mobilidade urbana, e social (saneamento, iluminação pública, meio ambiente, entre outras áreas).

BID

O representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Morgan Doyle, ressaltou que é preciso adotar mais inovação para que os projetos de infraestrutura no país deem um salto de qualidade e eficiência. Para Doyle, é necessário aproveitar a crise da covid-19 para criar uma capacidade mais forte para desenvolver projetos de infraestrutura no Brasil que tragam inovação, transparência, digitalização e que alavanquem de forma eficiente os recursos públicos, atraindo também capital privado.

Deixou claro que a infraestrutura tem um impacto potencial na criação de empregos. Por isso, reafirmou que os projetos têm que ter um pipeline (segmentação) e uma organização de projetos que sejam robustos e apresentem a modelagem apropriada para atrair investidores internacionais de destaque em todo o mundo e em moeda local.

Para o diretor regional de Infraestrutura do Banco Mundial (Bird) para América Latina e Caribe, Franz Drees-Gross, o atual momento é muito propício para que os países procedam à transferência para um apoio financeiro mais verde e sustentável, com impacto positivo para o meio ambiente, como muitas nações já estão fazendo. Energia limpa e transporte público urbano que favoreçam áreas mais pobres e contribuam para o meio ambiente podem oferecer condições de atrair investimentos mais verdes, sugeriu. Drees-Gross acredita que todas as instituições têm que trabalhar para estruturar novos investimentos que reduzam riscos no momento atual. Completou que, em alguns casos, será necessário complementar investimentos privados com recursos públicos.

CAF

Jaime Holguín, representante no Brasil da Corporação Andina de Fomento (CAF), defendeu também a ação conjunta entre os bancos multilaterais e de desenvolvimento para a viabilização de projetos de infraestrutura não só no Brasil, mas em toda a região latino-americana. Holguín revelou que uma estratégia que está em desenvolvimento na CAF é a criação de um novo fundo para infraestrutura que permita financiar projetos de integração nessa área, na América Latina. A ideia do fundo é levantar apoio de países desenvolvidos para permitir garantias em emissão de debêntures (títulos de dívida lançados por empresas) de longo prazo. “Esse esforço está em processo de consolidação”, anunciou.

Holguín afirmou que o compromisso da CAF é levar o desenvolvimento, em parceria com outros bancos locais e internacionais, de modo a contribuir para que o Brasil possa continuar seu processo de retomada da economia. Observou, entretanto, que para isso é importante que hajam estudos de qualidade que ofereçam soluções de longo prazo. Um dos focos da CAF no Brasil, por meio de conversas com o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e com o Ministério de Infraestrutura, é o aproveitamento da malha ferroviária brasileira que, segundo Holguín, vem sendo mal explorada ou não utilizada. Disse que o baixo conhecimento da malha atual reduz o interesse de potenciais investidores. Segundo ele, esse é um exemplo para ser trabalhado em parcerias no país.

Fonplata

A gerente geral para projetos na América Latina do Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), Luciana Botafogo, disse que o banco vem crescendo nos últimos cinco anos no âmbito dos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) além da Bolívia, e já apresenta capital disponível de US$ 3 bilhões, com espaço para crescer. Na carteira do Fonplata, 82% é formado por projetos de infraestrutura mais dura, como rodovias, portos e saneamento.

No Brasil, o banco trabalha mais fortemente com municípios necessitados. Ela afirmou que passada a demanda emergencial provocada pela crise do novo coronavírus, têm entrado no banco projetos de infraestrutura que dependem de mão de obra intensiva, como pavimentação de áreas degradadas, por exemplo. Avaliou que o investimento privado, que já era difícil antes da pandemia, se torna agora mais complicado, o que exigirá que o recurso público entre mais fortemente nos projetos. Para que o capital privado seja atraído, destacou a necessidade de realização da reforma fiscal no Brasil que dê segurança aos investimentos.

A representante no Brasil do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Claudia Prattes, salientou que o foco da instituição são infraestrutura e sustentabilidade ambiental e que o NBD poderá participar da recuperação econômica do Brasil focada em infraestrutura. O Brasil aparece com a menor participação nos empréstimos do NBD, estruturado a partir da cooperação do grupo de países BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com 8% do total, contra 32% da Índia.

O NBD tem em operações no Brasil US$ 1,5 bilhão e dez operações em análise no momento para financiamento. Disse que operar no Brasil em moeda local é um desafio, se for atrativo para os investidores interessados. Claudia Prattes afiançou que a “atuação conjunta (com outros bancos) vai ser um legado da crise”. Como o NBD tem aversão ao risco, apontou a importância que as reformas econômicas tenham continuidade no Brasil para que o país possa voltar a atrair novos investidores, “porque a competição entre os países vai ser maior pós-pandemia”.

Disse, ainda, que a infraestrutura urbana é importante na questão da sustentabilidade e destacou que a questão fitossanitária é de extrema importância no momento e tem que estar na base dos países, para evitar a propagação de novos vírus. (da Agência Brasil, Alana Gandra)

Brasil tem a primeira instalação de compost barn destinada à pesquisa

A Embrapa é a primeira instituição de pesquisa brasileira a dispor de um estábulo com a tecnologia compost barn. Um sistema em que os animais circulam livres pelo estábulo e cuja principal característica é o material orgânico distribuído sobre o piso, o que gera mais conforto às vacas. A estrutura está montada no campo experimental da Embrapa Gado de Leite (MG) na cidade de Coronel Pacheco (MG). Trata-se de um modelo de inovação aberta, que tem como objetivo oferecer ao setor produtivo de leite embasamento técnico-científico para o funcionamento adequado do sistema no País, especialmente no que se refere ao manejo e adaptação às condições tropicais.

Segundo o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, essa era uma reivindicação do setor produtivo desde que os sistemas confinados no País passaram a introduzir esse modelo, no início da década passada. “O compost barn ainda é utilizado no Brasil na base da tentativa e erro, sem um respaldo efetivo da pesquisa agropecuária. Com o sistema adotado na Embrapa, iniciaremos trabalhos para responder questões ligadas ao seu manejo, como qualidade do leite, ambiência e saúde animal”, diz.

A tecnologia já é adotada há algum tempo em países do Hemisfério Norte, de clima temperado. Desde que foi implantado pela primeira vez no Brasil, em 2011, o modelo passou a ser usado de forma crescente entre os produtores profissionais de leite (veja quadro abaixo).

O médico-veterinário e empresário, Adriano Seddon, um dos introdutores do compost barn no Brasil, informa que já existem cerca de dois mil galpões desse tipo operando na pecuária de leite nacional. “Devido às condições climáticas do País, o modelo se adaptou muito bem, oferecendo conforto térmico às vacas de alta produção, aumentando a produtividade e melhorando a qualidade do leite”, pontua.

Conheça o compost barn

Em tradução livre, compost barn significa “estábulo de compostagem”. O modelo surgiu como alternativa aos sistemas de produção de leite em confinamento como o free stall (galpões onde as vacas descansam retidas em baias individuais) e o tie stall (vacas presas a correntes também em baias individuais). Embora no compost barn as vacas continuem confinadas, os animais podem circular livremente pelo galpão. Isso faz com que exercitem seus instintos sociais com o grupo. Isso impacta na melhoria dos indicadores reprodutivos e, consequentemente, no aumento da produção de leite.

Sua principal característica é a “cama orgânica”, que cobre o piso do estábulo em contato direto com o solo. Ela pode ser feita de maravalha ou serragem, caroço de amendoim, casca de café, ou outro material orgânico rico em carbono, que seja de baixo custo e fácil disponibilidade para o produtor. O composto é confortável para as vacas, abolindo as baias com camas de areia ou de borracha, além do piso de concreto dos sistemas tradicionais. “O piso mais macio contribui para evitar problemas de cascos nos animais”, afirma o pesquisador da Embrapa Alessandro Guimarães.

As vacas passam boa parte do dia no galpão (só saem para serem ordenhadas) e defecam e urinam nessa cama. Mas, de acordo com o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade, Pedro Arcuri, não há perigo de contaminação dos animais porque o material original da cama, rico em carbono e pobre em nitrogênio e nutrientes, ao qual são incorporados os dejetos dos animais, passa pelo processo biológico chamado de compostagem. “Ele estimula a decomposição de materiais orgânicos pelos microrganismos que atuam na presença do ar (aeróbios). Ao produzir calor, mata muitos microrganismos patogênicos que poderiam causar contaminação. O resultado é uma cama limpa e seca que não favorece o aparecimento de mastites ambientais”, explica.

Para que isso ocorra de forma efetiva, a cama deve ser bem manejada, sempre seca e com constante aeração. O composto deve ser revolvido com a utilização de trator do tipo enxada rotativa ou avassalador, duas vezes ao dia. A substituição do material é feita a cada período de aproximadamente um ano. Inclusive, um dos resultados esperados das pesquisas nas novas instalações são os indicadores para determinar o tempo exato da substituição. O material retirado do estábulo é um rico adubo orgânico e pode ser vendido ou utilizado na própria fazenda.

Animais e pessoas felizes

Conforto animal é a vantagem mais visível desse sistema. Quando não estão confortavelmente deitadas, as vacas interagem umas com as outras. Essa característica levou a Embrapa a batizar seu compost barn de “Vacas e pessoas felizes”. “As vacas estão felizes porque estão em um ambiente confortável, limpo e seco, a uma temperatura adequada para o seu nível de produção; já as pessoas também ficam felizes, pois as condições de trabalho são melhores e o manejo do rebanho é menos árduo. Além disso, com o ambiente monitorado pelas tecnologias digitais, tem-se maior confiabilidade na tomada de decisões”, explica Martins.

Aliado ao conforto das vacas, há um sensível aumento na produção de leite. Produtor em Minas Gerais, Jacques Gontijo, que adotou o modelo em 2017, contabiliza um crescimento de cinco litros diários de leite por vaca. Ele também conta que a mastite entre os animais confinados caiu de 7% para 1,6% e houve diminuição da contagem de células somáticas. O investimento de Gontijo no galpão foi de cerca de R$ 4 mil por vaca (ele possui 130 vacas no compost barn). Segundo ele, os custos são pagos com o aumento na produção de 2,6 litros de leite diários por vaca.

Produção de leite aumenta 25% em quatro anos

O compost barn da Embrapa substitui um antigo free stall (galpões onde as vacas descansam retidas em baias individuais), aproveitando o sistema de ordenha já existente. O confinamento é explorado em parceria com a Associação de Criadores de Gado Gir Leiteiro (ABCGIL), que arcou com parte dos custos da obra. Entre outros parceiros, estão empresas de alta tecnologia como Microsoft e TIM, além da ABCGIL e da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa. Três startups completam a lista de parceiros: Cowmed, Onfarm e Bionexus.

As instalações de pesquisa

O Compost barn implantado na Embrapa é do tipo “túnel de vento”. As laterais são fechadas com uma lona especial, que reflete a luz do sol. Em uma das extremidades ficam 12 conjuntos de exautores, que puxam o ar de dentro para fora do estábulo, formando uma corrente de vento que pode aumentar ou diminuir de acordo com a necessidade. No outro extremo, está uma parede composta por placas evaporativas em forma de colmeia, onde circula água que auxilia na climatização do ambiente. A temperatura interna pode ficar até 8°C mais baixa do que a externa, auxiliando na redução do estresse térmico que afeta as vacas de alta produção nas condições tropicais.

Uma novidade do modelo feito pela Embrapa são as lonas defletoras: colocadas em um ângulo de 45° a partir do teto, elas forçam o vento de cima para baixo, fazendo com que a temperatura na altura dos animais esteja sempre fresca. O pé-direito do estábulo (cinco metros) e a profundidade (60 cm de cama orgânica) também foram cuidadosamente projetados para garantir conforto ao rebanho.

A cama de maravalha de eucalipto possui 1.200 metros quadrados, podendo receber até 100 vacas de alta produção das raças Holandesa e Girolando (12 metros quadrados para cada vaca, como parâmetro inicial) e pista para a distribuição de alimentos e circulação do trator equipado com “avassalador”, que faz o revolvimento do composto duas vezes ao dia.

O galpão possui ainda uma série de sofisticações tecnológicas, como luz de led regulável, câmeras e colares com chips para monitoramento do rebanho em tempo real, além de armazenamento de água da chuva e reúso. Nos próximos meses, serão instaladas células fotovoltaicas para captação de energia solar.  “Essas são condições necessárias para que a pesquisa possa responder às questões importantes associadas ao sistema como conforto animal, aumento da produção e melhoria da qualidade do leite, com sustentabilidade social e econômica”, conclui Martins.

Inovação aberta

A Embrapa seguirá nas novas instalações um modelo de inovação aberta, respondendo questões ligadas a:

qualidade do leite;
bem-estar animal;
sustentabilidade energética, hídrica e ambiental;
sanidade animal;
reprodução animal;
biofertilizantes;
automação;
custos de produção, produtividade e rentabilidade.

As pesquisas irão gerar indicadores técnicos para o aumento da produtividade, conforto e higiene do rebanho; redução de problemas de pernas e cascos; melhoria da qualidade do leite; eficiência na detecção de cios; e diminuição do odor e da incidência de moscas no estábulo.

Segundo Arcuri, esses indicadores darão maior confiabilidade na tomada de decisões sobre o manejo das instalações, equipamentos e rebanhos para as condições tropicais. Também é esperado o desenvolvimento, em conjunto com os parceiros, de tecnologias inovadoras, incorporando soluções digitais ao sistema.

Fonte: Embrapa

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Confiança do empresário industrial indica melhora em junho

 

Levantamento foi divulgado hoje pela CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) passou de 34,7 pontos, em maio, para 41,2 pontos, em junho, em uma escala de 0 a 100. Nessa metodologia, os 50 pontos marcam uma linha divisória entre confiança e falta de confiança. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança. O levantamento foi divulgado hoje (10) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo a CNI, o aumento do índice pode ser explicada pela melhora nas expectativas do empresário para os próximos seis meses, que registrou alta de 8,4 pontos e subiu para 47,8 pontos. A avaliação em relação ao momento atual ainda é muito ruim. O Índice de Condições Atuais cresceu 2,7 pontos e alcançou 27,7 pontos entre maio e junho deste ano.

“O crescimento do ICEI reflete uma reavaliação do pessimismo que tomou conta do empresariado no início da crise, momento de elevada incerteza. No entanto, a confiança continua baixa, refletindo tanto a severidade da crise como a incerteza que ainda persiste e a pouca eficácia das medidas do governo para prover capital de giro às empresas. A dificuldade de acesso a crédito é uma preocupação adicional e um fator que contribui para a falta de confiança”, diz o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca, em nota.

Agência Brasil

 

Venda de máquinas agrícolas e rodoviárias consegue crescer na pandemia

A venda de máquinas agrícolas e rodoviárias foi a única que anotou crescimento nestes cinco meses de 2020, ao contrário do que ocorreu com os demais segmentos da indústria automobilística. Em maio foram negociadas 3,8 mil unidades, 61% a mais que em abril e 23,3% acima de maio de 2019. O acumulado do ano teve 15,7 mil unidades, 0,9% a mais que em iguais meses do ano passado.

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