Exportações do agronegócio totalizam US$ 5,8 bilhões em janeiro

As exportações do agronegócio totalizaram, em janeiro, US$ 5,8 bilhões, recuo de 9,4%. O setor participou com 40,4% do total das exportações brasileiras. As importações do setor somaram US$ 1,2 bilhão (-1,6%) e desta forma o saldo da balança ficou em US$ 4,6 bilhões, de acordo com levantamento da Balança Comercial do Agronegócio,  elaborado pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A queda nos preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, de 7,4%, foram a razão preponderante para a redução das vendas externas em janeiro, segundo análise da Secretaria. Também ocorreu redução na quantidade comercializada para o exterior, que declinou 2,2% na comparação do mês de janeiro de 2019.

As vendas externas de carnes (bovina, suína e de frango), açúcar e algodão, no primeiro mês do ano, ajudaram a compensar, em parte, a queda nos produtos do complexo soja – grãos, farelo e óleo (-31%) e dos produtos florestais – celulose, papel, madeira e suas obras (-33,8%).

Carnes

As carnes foram responsáveis por 23,2% do total exportado e atingiram US$ 1,35 bilhão (30,9%). A carne bovina foi a principal carne exportada, com US$ 631,5 milhões (+38,1%). Tanto o valor exportado como o volume, 135,3 mil toneladas, foram recordes para os meses de janeiro.

A carne suína também foi destaque com aumento de 79,9% no valor exportado (US$ 163,30 milhões) com 67,7 mil toneladas (42%). Já a carne de frango somou US$ 522,0 milhões, alta de 17%.

Açúcar

As vendas externas de açúcar subiram 55,8%, para US$ 470,25 milhões, com a quantidade de 1,6 milhão de toneladas (50,4%).

A quantidade, ainda, é muito inferior ao recorde de vendas de janeiro, que ocorreu em 2015, ano em que o país exportou 2,4 milhões de toneladas em janeiro, conforme a nota da Secretaria.

Algodão

A exportação recorde de algodão não cardado nem penteado colocaram as fibras e produtos têxteis na quinta posição entre os principais produtos de exportação do agronegócio. As vendas externas do produto subiram 144,2%, com US$ 484,80 milhões. O incremento ocorreu em função do aumento de 168,1% na quantidade exportada, recorde de 308,8 mil toneladas.

Fonte: Mapa

Nissei traz mais uma unidade para o Guabirotuba em Curitiba

Com 214 metros quadrados e estacionamento para 22 veículos, loja busca facilitar a vida dos clientes em bairro residencial

A Rede de Farmácias Nissei amplia sua atuação em Curitiba com mais uma unidade, agora no bairro Guabirotuba. A partir desta semana, está em funcionamento uma grande loja de 214 metros quadrados na Av. Salgado Filho, nº1930, uma das principais e mais movimentadas da região. Além de ter um bom espaço interno que garante conforto, também conta com 22 vagas de estacionamento.

“O Guabirotuba é um grande bairro residencial da capital paranaense e nossa loja está em uma localização estratégica para nossos clientes”, afirma Alexandre Maeoka, diretor executivo da Rede Nissei. “Com essa nova unidade, ampliamos o nosso conceito de farmácia na região, com um atendimento diferenciado e uma grande variedade de medicamentos”.

Na loja, o público encontrará o tradicional conceito de Drugstore da marca: uma linha completa de medicamentos, além de um amplo portfólio de produtos de higiene, beleza, perfumaria e conveniência.

Industriais japoneses participam de encontro de negócios em Curitiba

Industriais representantes de 13 empresas japonesas participaram, nesta segunda-feira, dia 10 de fevereiro, do Encontro de Negócios com o Japão, realizado no Campus da Indústria, em Curitiba-Paraná, sul do Brasil.

O evento foi promovido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), do Sistema Fiep, em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a Agência Paraná de Desenvolvimento (ADP) e a Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão no Paraná.

O encontro reuniu principalmente industriais dos setores agroindustrial, de tratamento de resíduos e da área da saúde.

“A missão da Fiep é aproximar as indústrias para prospectar oportunidades de negócios”, disse Reinaldo Tockus, gerente executivo de Relações Institucionais e Assuntos Internacionais, na abertura do evento. Ele destacou que o Paraná tem uma densidade industrial expressiva e está bem disseminada em todo o Estado. “Boa parte disso devemos à cooperação com o Japão”, frisou. O gerente informou que a colônia japonesa no Paraná é expressiva e atuante e para a indústria do Estado ela é representativa, contribuindo muito com o PIB.

“Estas 13 empresas privadas japonesas vêm ao Brasil para buscar possibilidade de começar negócio aqui”, disse Atsunori Kadoya, representante sênior da Jica. Para ele, a grande distância geográfica entre Japão e Brasil dificulta o conhecimento do mercado brasileiro pelos empresários japoneses. “Com a Jica, nós fortalecemos este intercâmbio trazendo as empresas para conhecer as oportunidades”, disse. De acordo com ele, para começar algo como empresa estrangeira é um pouco difícil sem conhecer nada. “A Jica tem uma boa relação com a comunidade nikkei estabelecida no Paraná e, por isso, o Estado é considerado um bom mercado para buscar oportunidades”, pontuou.

Participaram empresários dos setores de agroindústria, tratamento de resíduos e saúde

Além de aproximar empresas japonesas do mercado brasileiro, outra oportunidade que a Jica oferece são linhas de financiamentos. O representante da agência citou como exemplo o que já ocorre no Estado de São Paulo, onde a Jica financia projeto de melhoria do sistema de água junto à Sabesp. “Podemos fazer algo parecido com o Paraná, seja para o Governo do Estado, seja para o setor privado. Para isso, basta ter projetos viáveis”, informou. Neste caso, segundo Kadoya, os financiamentos têm que ser feitos sempre em parceria com bancos locais. Ele informou que as áreas de maior interesse para os japoneses são meio ambiente e saúde.

A programação do Encontro teve apresentação dos dados econômicos do Japão, do Brasil e do Paraná, e das 13 empresas participantes. Foi realizada também uma rodada de negócios entre os presentes, onde contatos foram iniciados com vistas a negócios futuros.

     

por @grassi_m com informações da FIEP e CCIBJ-Paraná. Créditos das Fotos: FIEP

Produção industrial do Paraná registra melhor resultado em oito anos

O Paraná encerrou 2019 com crescimento de 5,7% na produção industrial, que é a quantidade de itens fabricados no estado de janeiro a dezembro do ano passado. O melhor índice desde 2011, quando a indústria registrou alta de 11,2%, e o maior do país de acordo com dados divulgados hoje (11/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado liderou o ranking nacional ao longo do ano, enquanto o indicador nacional registrou queda acumulada de -1,1% no mesmo período.

Quando se avalia o resultado, o setor automotivo foi o que puxou o crescimento da produção industrial paranaense, com alta acumulada de 25,7% em relação a 2018. Em seguida, ficou máquinas e equipamentos, com 9,5%; alimentos, com 8,8%; fabricação de produtos de metal, 7,1%; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos somaram 5,3%.

Entre os produtos que mais influenciaram o crescimento desses setores estão produção de automóveis, de caminhão-trator para reboques e semirreboques; caminhões, reboques e semirreboques no segmento de máquinas e equipamentos. Na área de alimentos, destaque para carnes e miudezas de aves congeladas, rações para animais, bovinos congelados e leite esterilizado. Máquinas para colheita, ar condicionado e equipamentos para refrigeração; E, ainda, torres e pórticos de ferro e aço, produtos de ferro e aço para a indústria automotiva, esquadrias de alumínio e parafusos.

Os setores que mais enfrentaram dificuldades são os da madeira, com queda acumulada de -7%; produtos derivados do petróleo -3,8%; produtos químicos, -2,2; e fabricação de móveis, -1%.

De acordo com o economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evânio Felippe, o desempenho positivo da indústria paranaense em 2019 mostra que, aos poucos, o setor vem recuperando as perdas acumuladas no período de crise. “Algumas medidas adotadas pelo Governo Federal, principalmente no segundo semestre, contribuíram para melhorar o ambiente de negócios no país. A liberação do saque do FTGS, as sucessivas quedas da Selic e a expansão do crédito, o controle da inflação e a melhora na oferta de empregos se refletiram em aumento do consumo”, avalia.

Ele completa dizendo ainda que o crescimento acumulado na produção industrial, puxado principalmente pelo setor automotivo, é resultado da mudança de estratégia do segmento no país, em razão da acentuada queda nas vendas para o mercado argentino. “Com a melhora na economia brasileira e ao perceber a queda de 30% a 35% nas vendas de produtos automotivos para a Argentina no ano passado, o setor se reorganizou e focou seus esforços para atender o aumento da demanda do mercado interno. E deu certo”, comenta o economista.

Mercado de trabalho

Os dados de emprego também contribuíram para os bons resultados da produção industrial no Paraná. A indústria de transformação do Paraná fechou 2019 com saldo positivo na oferta de empregos. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criados 1.462 novos postos de trabalho na indústria do estado. A indústria da construção civil também teve bom desempenho, com criação de 6.036 novos empregos, contra 2.301 registrados durante todo o ano de 2018, gerando um crescimento de 162%.

Os segmentos da indústria de transformação que mais contrataram foram indústria mecânica, com oferta de 1.811 novas vagas; alimentos, com 1.448; e metalúrgico, 1.085. “Com mais pessoas trabalhando e com renda, o consumo aumenta, o que favorece diversos segmentos da indústria, impulsionando a produção”, comenta o Felippe.

De acordo com o economista da Fiep, a expectativa para este ano também é positiva, mas depende da manutenção do crescimento da atividade econômica e de medidas a serem adotadas para estimular o setor produtivo. “A aprovação das reformas tributária e administrativa, as privatizações e os investimentos em infraestrutura podem contribuir para um cenário mais positivo para os negócios e aumento da confiança dos empresários para retomar os investimentos. E tudo isso pode se refletir em maior competitividade no setor e geração de mais empregos”, conclui.

Musical relembra imigração japonesa para o Brasil

Uma produção musical com canções populares japonesas do passado atraiu um grande público no domingo em São Paulo, no Brasil.

Uma organização de descendentes de japoneses planejou e produziu o musical de forma que a imigração japonesa fosse conhecida e relembrada.

Mais de 1.500 pessoas assistiram ao show que conta a história de jovens japoneses cheios de sonhos e esperança indo ao Brasil em longas viagens pelo oceano, encontrando e superando dificuldades em sua nova casa.

A história conta como os imigrantes japoneses trabalharam, construíram suas famílias, e encontraram seu lugar na sociedade brasileira.

A produção contou com 30 canções japonesas que foram populares na época.

Alguns dos descendentes de japoneses choraram quando viram no palco tudo pelo que passaram. O público adorou a produção e aplaudiram muito.

Um número crescente de descendentes de japoneses não falam o idioma japonês.

Organizadores disseram esperar que a produção ajude jovens brasileiros com ascendência japonesa a se interessarem mais pelo Japão.

Com NHK

Em Curitiba: Encontro de Negócios com o Japão acontece dia 10/02

A Câmara do Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná Fiep/PR, por meio do Centro Internacional de Negócios, Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), com a Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), tem a honra de convidá-lo para o Encontro de Negócios com o Japão nos setores Agroindústria, Tecnologias da Saúde, Alimentos, Tratamento de resíduos sólidos e Tecnologia da Informação.

Clique no link abaixo, leia mais e aproveitem!

http://www.fiepr.org.br/cinpr/Research24437content427884.shtml

 

Número de trabalhadores estrangeiros no Japão registra recorde em 2019

O número de trabalhadores estrangeiros no Japão registrou recorde em 2019, com mais de 1,65 milhão, em parte porque mais pessoas vieram ao país como trainees técnicos.

Estatísticas nesse sentido foram compiladas pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social, com base em dados fornecidos por empregadores.

Segundo a pasta, o número de estrangeiros que trabalham no Japão era de 1.658.804 pessoas até o final de outubro do ano passado. Trata-se de uma alta de cerca de 190 mil pessoas, ou 13%, em relação ao ano anterior.

Por nacionalidade, os chineses encabeçaram a lista com aproximadamente 418 mil pessoas. Os vietnamitas ficaram em segundo lugar, com 401 mil; seguidos pelos filipinos, com 179 mil. Os brasileiros, por sua vez, registraram 135 mil pessoas.

Dos trabalhadores estrangeiros, 531 mil pessoas eram de ascendência japonesa ou cônjuges de cidadãos japoneses. Cerca de 383 mil trabalhadores eram trainees técnicos, e 329 mil eram pessoas com conhecimentos especializados, tais como engenheiros e pesquisadores.

À parte dessas categorias, o número de trainees técnicos estrangeiros registrou o maior crescimento, com alta de 24% em relação ao ano anterior.

Em abril de 2019, o Japão criou um novo status de residência chamado de “trabalhadores com habilidades específicas”. Nos sete meses até outubro, 520 trabalhadores estrangeiros vieram ao país sob o novo status.

Com NHK

Empresários do Paraná estão otimistas, aponta AMCHAM

Dos entrevistados, 96% demonstraram confiança na economia

Caso dependa da confiança do setor empresarial, 2020 será um ano melhor para a economia paranaense. Isso é o que constatou um levantamento da Amcham Curitiba, realizado em janeiro durante o Comitê de Economia e Finanças da instituição, que reuniu sócios, diretores e gerentes, entre outros cargos, de empresas de diferentes setores.

PARANÁ
A pesquisa, respondida por 50 participantes, mostrou que 96% deles estão otimistas com a economia do Estado, sendo que 70% apostam que 2020 será ligeiramente melhor do que 2019, ao passo que 26% acreditam que o mercado será muito melhor do que o ano passado.
Outro número que demostra confiança é em relação aos investimentos. O levantamento constatou que os empresários entrevistados devem aumentar ligeiramente (54%) ou consideravelmente (28%) os investimentos na sua empresa neste ano.

SETORES
Segundo os entrevistados, o foco dos investimentos neste ano será: transformação digital (33 %), pesquisa e desenvolvimento (19%) e propaganda e marketing (13 %).
De acordo com o Gerente Administrativo Financeiro do TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá, Luiz Alberto Bressan, um dos palestrantes no Comitê de Economia e Finanças da Amcham, a transformação digital é fator crucial para a longevidade do negócio.
‘‘O empresariado tem se voltado cada vez mais para os assuntos digitais.
Por outro lado, vemos que, de forma geral, ainda há uma certa dificuldade em compreender como a tecnologia de fato vai nos ajudar”, diz. ‘‘Sem dúvida, essa ambiguidade é um desafio para o setor e sairá na frente aquele que se adaptar aos novos modelos de negócios mais rápido’’, finaliza.