Com mais de 300 mil novos negócios, Brasil bate recorde histórico de abertura de MEIs

Setor de Serviços é o principal responsável pelo resultado no primeiro mês do ano, o maior desde o início da série em 2010

Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian registrou em janeiro deste ano 312.462 novos microempreendedores individuais (MEIs), crescimento de 21% em relação ao mesmo mês de 2020. Esse número é o maior de toda a série histórica, que começou em 2010. Na soma de todos os portes, 370.581 empresas foram abertas em janeiro deste ano, um aumento de 15,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e também o maior volume mensal desde 2010. Confira a evolução da criação de empresas no gráfico abaixo:

De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o empreendedorismo por necessidade foi impulsionado pelo cenário de pandemia. O aumento da taxa de desemprego em todo país fez crescer o número de trabalhadores autônomos, que viram uma alternativa para geração de renda. “A possibilidade de trabalhar para si mesmo e alavancar seus ganhos financeiros passaram a ser mais interessantes para os brasileiros, principalmente devido ao momento de crise no mercado de trabalho formal. Além disso, a facilidade de gerar lucro com um menor investimento inicial e a aquisição de um CNPJ, que dá acesso às linhas de crédito específicas e aos benefícios previdenciários, são outros fatores que justificam a escolha de tornar-se um MEI mesmo diante de um cenário economicamente instável para as empresas”

Além do crescimento de 21% na comparação anual dos MEIs, as Sociedades Limitadas também registraram aumento de 42,6%. Já as Empresas Individuais tiveram queda de 16,7% na mesma análise.

Por setor, Serviços ganha destaque sendo o principal responsável pelo recorde do índice, com a abertura de 246.859 novos negócios, o maior número desde 2010. No entanto, a comparação interanual (jan21 x jan20) revela que o segmento de Comércio foi o que mais cresceu, veja no gráfico abaixo:

Ainda na comparação anual, a análise mostra que todas as regiões brasileiras tiveram aumento: Nordeste (24,5%), Norte (15,7%), Sul (15,4%), Centro-Oeste (14,0%) e Sudeste (13,2%).

Clique aqui e veja a série histórica com todos os dados.

Empreendedores enxergaram oportunidades na pandemia
Uma pesquisa realizada pela Serasa Experian em fevereiro deste ano mostra que, apesar dos desafios, muitos empreendedores brasileiros viram oportunidades durante a pandemia, principalmente para aprender novas modalidades de vendas e prestação de serviços.

De acordo com os dados, 73,4% dos empreendedores vendiam ou passaram a utilizar as vendas online para garantir o fluxo de caixa no período de pandemia. Questionados sobre os benefícios dessa atividade digital, os principais apontamentos foram, o aumento da exposição da marca, o maior alcance de clientes e a possibilidade de atendimento em diversas regiões. Por isso, 83,1% dos entrevistados pretendem continuar trabalhando com o auxílio do ambiente online. Outro recorte interessante foi o crescimento de 27,6% registrado para aqueles que estão investindo em novas tecnologias.

A fim de auxiliá-los no processo constante de melhoria dos negócios, a Serasa Experian disponibiliza cursos e promove uma série de conteúdos e webinars gratuitos, que permitem aos empresários encontrar novos caminhos e enfrentar os desafios do mercado.

Como parceira de negócios em todos os momentos, a Serasa Experian também disponibiliza soluções gratuitas para ajudar as micro, pequenas e médias empresas brasileiras que estão sofrendo os impactos da pandemia. Clique aqui para saber mais.

Fonte e foto: Serasa Experian

Produção de aço soma 11,8 milhões de toneladas de janeiro a abril

Crescimento foi de 15,9% em comparação a igual período do ano passado
A produção brasileira de aço bruto somou 11,8 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a abril deste ano, uma expansão de 15,9% em comparação a igual período do ano passado. A produção de laminados atingiu 8,6 milhões de toneladas, um aumento de 21,4% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2020. A produção de semiacabados para vendas totalizou 2,5 milhões de toneladas no mesmo período, com retração de 5,6% na mesma base de comparação. As informações são do Instituto Aço Brasil (IABr).

De janeiro a abril de 2021, as vendas internas alcançaram 7,9 milhões de toneladas, uma alta de 40,5% em relação ao apurado no mesmo período do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos totalizou 9 milhões de toneladas até abril, mostrando elevação de 43,7% frente ao registrado no mesmo período de 2020.

As importações, por sua vez, alcançaram 1,4 milhão de toneladas nos quatro primeiros meses de 2021, aumento de 99,1% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 1,3 bilhão e avançaram 69,8% no mesmo período de comparação. Já as exportações somaram 3,5 milhões de toneladas, ou US$ 2,4 bilhões, de janeiro a abril de 2021. Em termos de volume, houve queda de 13,9%, mas em relação a valor foi registrado crescimento de 14,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Abril

A produção brasileira de aço bruto atingiu 3,1 milhões de toneladas em abril, aumento de 59,3% frente ao apurado no mesmo mês de 2020. Essa foi a maior produção desde outubro de 2018, destacou o presidente executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes.

A produção de laminados, da ordem de 2,3 milhões de toneladas, evoluiu 77,4% frente à registrada em abril de 2020. A produção de semiacabados para vendas apresentou total de 638 mil toneladas, crescimento de 6,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

As vendas internas avançaram 96,1% frente ao apurado em abril de 2020 e atingiram 1,9 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,2 milhões de toneladas, 95,7% superior ao apurado no mesmo mês do ano anterior.

Marco Polo de Mello Lopes chamou a atenção que “o forte crescimento desses indicadores se deu pela baixa base de comparação de abril de 2020, período mais agudo da grave crise de demanda que impactou a indústria de transformação e a indústria do aço”.

As exportações de abril atingiram 832 mil toneladas, ou US$ 657 milhões, resultando em queda de 5,5% em quantitativo e aumento de 36,9% em valor, sobre abril de 2020. As importações atingiram 356 mil toneladas (90,8% em ‘quantum’) e US$ 343 milhões (85,4% em valor) frente ao registrado em abril do ano passado.

Na avaliação do presidente executivo do IABr, os dados mostram que a indústria brasileira do aço continua produzindo e “colocando no mercado interno acima do que foi produzido e ofertado no início do ano”, antes da crise da covid-19.

Ele ressaltou que “a maior demanda do mercado interno reflete a retomada dos setores consumidores, mas também a formação de estoques defensivos de alguns segmentos em relação à volatilidade do mercado, ocasionado pelo boom (explosão) no preço das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo). No caso da indústria do aço, a quase totalidade de insumos e matérias primas e, em especial, as essenciais como minério de ferro e sucata, continuam com significativa elevação de preços, com forte impacto nos custos de produção do setor”, disse Lopes.

Confiança

O Instituto Aço Brasil divulgou também o Indicador de Confiança da Indústria do Aço (Icia) referente a maio. O indicador cresceu 3,7 pontos frente ao mês anterior, atingindo 71,1 pontos, devido à melhora das expectativas do empresariado do setor em relação ao cenário dos próximos seis meses, que cresceu 7 pontos, passando para 67,4 pontos. Essa foi a segunda alta seguida do Icia, depois de cinco meses de queda do indicador. O índice que mede as condições atuais da economia brasileira aumentou em 3,3 pontos, para 60,1 pontos.

O IABr informou que valores acima de 50 pontos indicam confiança, enquanto valores abaixo desse número demonstram falta de confiança.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Ag Brasil – reprodução © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

Exportações de frutas crescem mais de 20% nos primeiros quatro meses de 2021

Mesmo com as dificuldades encontradas para a exportação de frutas, os produtores brasileiros têm aumentado a participação no mercado externo. O volume de produtos embarcados para outros países cresceu em 21,39% nos primeiros quatro meses deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2020, como mostra o 5º Boletim Prohort divulgado, nesta terça-feira (18), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em valor, o aumento gerado pelas vendas é um pouco maior e chega a 23,22%. No geral, a Europa é o principal destino das frutas brasileiras, sendo que os três maiores consumidores são Países Baixos, Reino Unido e Espanha.

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Com 11,6 mil contratações no Paraná, construção civil tem o melhor trimestre da série

A estratégia do Governo do Estado de fazer da construção civil protagonista da retomada econômica apresenta resultados positivos. O setor fechou o primeiro trimestre deste ano com 11.603 vagas formais de emprego abertas, ou seja, contratações com carteira assinada. É o melhor resultado desde o início da gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, em 2019, e cerca de 53% superior ao recorde anterior de 7.573 postos de trabalho alcançado no terceiro trimestre de 2020.

O desempenho é ainda 126% maior do que o mesmo período do ano passado (5.132 admissões), em grande parte vivido antes da pandemia da Covid-19 – os primeiros casos da doença no Paraná foram confirmados em 12 de março. O levantamento foi realizado pelo Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho com base nos números mensais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério da Economia.

“São mais de R$ 4 bilhões de obras em andamento no Paraná. Projetos que disponibilizam a contração rápida de mão de obra. E, com o cidadão empregado, ele consegue cuidar da família, fazer a compra no comércio e aquecer a economia, gerando um ciclo virtuoso”, destacou Ratinho Junior. “O emprego é, sem dúvida, a melhor política social que existe”, acrescentou.

PRIVADO
Fortalecimento que, ressaltou ele, acaba por impactar também no setor privado. “O momento do Paraná é muito bom e faz com que os empresários tenham confiança em investir no Estado”, disse o governador.

Sentimento visto na prática. A construtora londrinense A.Yoshii, por exemplo, planeja encorpar o atual quadro de 2.100 colaboradores com 795 admissões, entre diretas e indiretas, até o fim de 2021. Dessas, cerca de 75% serão ofertadas no Paraná. Mão de obra para dar conta da voracidade do mercado de alto padrão no Estado. “Vejo o cenário como superpositivo para a construção civil”, afirmou a engenheira civil Juliana Janoski Zandoná, que planeja entregar até o fim deste mês mais um edifício da construtora em Curitiba, com apartamentos que podem passar facilmente dos R$ 5 milhões a unidade.

OUTRAS ATIVIDADES
O bom desempenho da construção é reflexo de 4.758 contratações em janeiro, 4.961 em fevereiro e 1.884 em março – os números de abril ainda não foram divulgados pelo Governo Federal.

Há, porém, outros destaques setoriais no período. A indústria geral puxou as admissões com 23.917 postos, seguido por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (16.479), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (12.160), administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6.853), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2.823) e transporte, armazenagem e correio (2.489).

“A construção civil foi muito afetada pela pandemia. Algumas atividades tiveram de ser paralisadas em virtude das medidas restritivas. O setor, contudo, está se reaquecendo, com reflexo nas contratações. Por isso o primeiro trimestre deste ano foi o melhor do setor durante a série histórica analisada (desde 2019)”, ressaltou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda.

NÚMEROS GERAIS
Com 78.484 novas carteiras assinadas, o Paraná fechou o primeiro trimestre entre os cinco estados que mais abriram vagas formais em 2021, respondendo por 9% de toda a geração de empregos com carteira assinada no País. Foi o melhor primeiro trimestre da história do Estado.

Apenas São Paulo (253.460), Minas Gerais (108.109) e Santa Catarina (87.127) tiveram desempenho superior no recorte de 90 dias. O Brasil gerou 837.074 postos no ano, decorrente de 4.940.568 contratações e de 4.103.494 demissões. 8.484 novas carteiras assinadas.

O balanço trimestral foi alcançado pelas conquistas históricas de janeiro e fevereiro, os dois melhores meses da história do Paraná na geração de empregos. O mercado de trabalho do Estado teve saldo de 25.351 novos empregos em janeiro, 41.626 em fevereiro e 11.507 em março. “Há uma dedicação de todos no Paraná, seja no setor público ou privado, para criar empregos”, afirmou o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

Veja o saldo de admissões na construção civil do Paraná por trimestre desde 2019:

2019

Primeiro trimestre: 2.830 contratações

Segundo trimestre: 4.344 contratações

Terceiro trimestre: 2.268 contratações

Quarto trimestre: 3.878 vagas fechadas.

2020

Primeiro trimestre: 5.132 contratações

Segundo trimestre: 542 contratações

Terceiro trimestre: 7.573 contratações

Quarto trimestre: 1.608 contratações

Com AEN

Foto: Gilson Abreu/AEN

UEM confirma vestibular para dias 23 e 24 de maio

A Comissão Central do Vestibular da Universidade Estadual de Maringá confirmou para o próximo domingo (23) e segunda-feira (24), a aplicação das provas do Vestibular 2020. Para este concurso, a UEM recebeu 14.272 inscrições, das quais 8.314 são só de Maringá.

Nos dois dias de provas, a entrada dos candidatos aos locais dos exames será permitida no horário das 13h20 às 13h50. O inscrito deverá apresentar o documento de identificação original com foto e em bom estado de conservação.

Os inscritos deverão verificar com antecedência no cartão informativo, disponível no menu do candidato, locais de prova para evitar dúvidas e aglomerações.

Candidatos com documentos recentemente extraviados, furtados ou roubados, deverão presentar o Boletim de Ocorrência Policial (BO) impresso original, com registro detalhado da ocorrência, expedido há, no máximo, 30 dias.

Não serão aceitos os seguintes documentos: certidão de nascimento, certidão de casamento, título de eleitor, Carteira Nacional de Habilitação sem foto, carteira de estudante, carteira funcional de natureza pública ou privada, protocolo de requerimento de expedição de qualquer tipo de documento e quaisquer documentos em meio eletrônico.

No primeiro dia do evento a prova é composta por questões de Conhecimentos Gerais e Redação. Já no segundo dia, as questões são objetivas e abordam as áreas de conhecimentos específicos, de Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa e de Língua Estrangeira.

As provas serão aplicadas em Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Curitiba, Cascavel, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã, Umuarama e Paranavaí.

Para garantir segurança no processo, a UEM adotou medidas de segurança aprovadas pela Secretaria de Estado da Saúde. “Devido ao distanciamento necessário entre os candidatos, a ocupação das salas será de 50%. Diante deste fato, tornou-se necessário a contratação de cerca de 1.800 fiscais que receberam treinamento para aplicarem as provas com máxima segurança. Também será disponibilizado álcool 70% em gel nas dependências dos locais de aplicação das provas; o candidato deverá levar sua própria garrafinha de água transparente, pois não será permitido o uso de bebedouros, como também não será permitido o consumo de alimentos”, explica a presidente da Comissão Central do Vestibular da UEM, Maria Raquel Marçal Natali.

Com AEN
Foto: Divulgação/AEN

 

Nissei reforça atendimento em Pinhais

A Rede de Farmácias Nissei inaugura sua quinta unidade em Pinhais. A loja está localizada na Av. Iraí, 622, esquina com a Rua Rio Amazonas, em frente ao moinho e à Secretaria Municipal de Educação.
“Estamos ampliando nossa presença em Pinhais com uma bela e moderna farmácia, com facilidade de acesso e de estacionamento, uma loja que reúne os atributos que estão no DNA da Nissei: bem-estar e disponibilidade”, explica o diretor-executivo da Nissei, Alexandre Maeoka.

Projeto da Embrapa pode levar tratamento de esgoto de baixo custo para zona rural

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), desenvolveram um modelo de estação de tratamento de esgoto para atender as comunidades rurais. O sistema é de baixo custo e pode levar o saneamento básico para as regiões em que isso ainda não existe. As informações são do GLOBORURAL.

Além da população rural mais isolada, o projeto visa também os povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, com uma estimativa de público em cerca de 500 habitantes por estação. Assim, apenas uma unidade seria capaz de tratar o esgoto de uma comunidade inteira.

A maior parte das propriedades rurais do Brasil sofre com este problema. Apenas 4% delas são atendidas pela rede de esgoto.

Das restantes, 16% despejam os dejetos diretamente em rios e lagos e os outros 16% têm a fossa séptica, que é uma unidade doméstica de tratamento que filtra resíduos antes que retornem à natureza.

Sobram ainda 64% das propriedades, que usam a fossa negra, na qual os dejetos podem entrar em contato com o solo, sendo um risco para o meio ambiente e para a saúde das pessoas, que podem contrair cólera, hepatite, diarreia, entre outros.

Fossa mais barata

A Embrapa desenvolveu uma alternativa à fossa séptica, que resolve também uma das principais dificuldades relatadas pelos entrevistados: o preço.

Segundo o engenheiro ambiental, Carlos Eduardo Pacheco, que participou do projeto, o custo fica em torno de R$ 60 e R$ 80 mil.

“Ela (a fossa) é de fácil instalação, então é possível fazer a instalação por meio de mutirões na comunidade, o que reduziria bastante o custo”, explica.

O projeto piloto está em funcionamento na Embrapa Hortaliças, na cidade de Samambaia, no Distrito Federal. Para funcionar, o sistema tem que ser instalado na parte mais baixa do terreno, para que a gravidade transporte os dejetos das casas até a estação. O restante do processo é feito em 4 etapas:

  1. esgoto bruto dos banheiros e cozinha passa por 3 tanques de limpeza que retêm a gordura e materiais sólidos maiores, como papel higiênico;
  2. tratamento biológico, onde micro-organismos presentes no próprio esgoto efetuam a decomposição da matéria orgânica, como fezes e urina;
  3. filtração, ocorre por meio de barreiras de água, areia e brita, para aumentar a eficiência da retirada de materiais sólidos e micro-organismos, como vermes;
  4. uso de cloro de piscina ou de poço artesiano para obter o resultado final da água tratada.

O que fazer com a água tratada?

Além de diminuir os malefícios à saúde e ao meio ambiente, os pesquisadores demonstram que a água tratada também pode ser útil na produção de alimentos.

O sistema foi testado em uma plantação de alfaces, onde a água foi usada em irrigação por gotejamento, assim ela não entra em contato direto com as folhas. Foram geradas hortaliças verdes, grandes e com folhas bem formadas, relataram os pesquisadores.

Para garantir a segurança do consumidor, a água usada na irrigação é testada em laboratório, para verificar a presença de coliformes, ou seja, se há ou não resíduos de fezes nela.

Até o momento, todas as amostras deram negativo para salmonela, outros tipos de contaminação tiveram parâmetros dentro do permitido pela legislação brasileira, portanto sem risco à saúde.

Confira a reportagem completa e assista o vídeo no link: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/

Exportações do agronegócio do Brasil têm recorde para mês de abril de US$13,6 bi

As exportações do agronegócio do Brasil atingiram um faturamento recorde de 13,57 bilhões de dólares em abril, alta de 39% na comparação com mesmo mês do ano passado, impulsionadas pelos embarques de soja, carnes e produtos florestais, disse o Ministério da Agricultura na sexta-feira, dia 14 de maio.

Segundo a pasta, esta é a primeira vez em que as exportações do setor superam a marca de 10 bilhões de dólares em um mês de abril desde o início de uma série histórica que remete a 1997. O recorde ocorre em momento de firme demanda e altos preços das commodities agrícolas nos mercados globais.

Principal produto de exportação do setor, a soja foi responsável por receita de 7,2 bilhões de dólares no mês passado, alta de 43,1% ante abril de 2020. O resultado acompanha também um recorde mensal de exportação em termos de volume, com 17,4 milhões de toneladas enviadas para o exterior.

O ministério chamou atenção para a forte alta de 22,3% nos preços da oleaginosa no período. As cotações chegaram a superar o patamar de 400 dólares por tonelada.

No setor de carnes, as exportações tiveram faturamento recorde de 1,57 bilhão de dólares no mês passado, avanço de 22,7% na comparação anual.

A carne bovina foi a principal exportada, com 705,32 milhões de dólares (+22,5%). Houve crescimento também das exportações de carne de frango (+18,2%, a 598,01 milhões de dólares) e suína (+40,7%, a 230,61 milhões de dólares), acrescentou a pasta.

“Apesar do valor recorde exportado pelo agronegócio, o montante não foi suficiente para aumentar a participação do setor nas exportações brasileiras… A participação diminuiu de 55,4% em abril do ano passado para 51,2% em abril deste ano”, disse o ministério em nota.

No acumulado do primeiro quadrimestre, os embarques do agronegócio atingiram 36,8 bilhões de dólares, o equivalente a 44,9% do total das exportações brasileiras, ainda segundo a pasta.

Fonte: Reuters
foto: Divulgação IAPAR

Toyota quase dobra lucro no 1º trimestre

A Toyota anunciou nesta semana, que contabilizou lucro de 92% nos primeiros três meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2020. A atual maior montadora do mundo registrou lucro operacional de 689,8 bilhões de ienes (US$ 6,34 bilhões) no período de janeiro a março, quase duplicando o lucro obtido no primeiro trimestre do ano passado, que foi de 369,9 bilhões de ienes.

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Campanha: Aquece Paraná

Um calor para o corpo e também para alma em forma de solidariedade. Com o termômetro cravado em 11º C no Centro de Curitiba, o Governo do Estado deu início oficialmente no dia 12 de maio à campanha Aquece Paraná 2021. A iniciativa da Superintendência Geral de Ação Solidária (SGAS) busca arrecadar roupas, calçados, cobertores, roupas de cama e outros itens em bom estado de uso para destinar a pessoas em situação de vulnerabilidade social de todas as regiões do Estado. A cerimônia de abertura ocorreu por meio de um drive-thru na área externa do Teatro Guaíra.

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