No 30º aniversário do Mercosul, a indústria brasileira e dos demais países do grupo reivindicam o fortalecimento do bloco. Para atingir esse objetivo é necessário o reforço da integração interna, a ampliação de acordos comerciais com países estratégicos, a melhoria da competitividade e a estabilidade econômica.
CCIBJ
Construção civil tem alta de preços de 2% em março, diz FGV
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou taxa de inflação de 2% em março deste ano. O percentual é maior do que o observado em fevereiro (1,07%).
A importância do pequeno varejo para a indústria
Em um país como o Brasil, que tem mais de 200 milhões de habitantes em um território com dimensões continentais, o pequeno varejo assume um importante papel na distribuição de alimentos, bebidas e outras categorias essenciais. Percebemos isso também durante a pandemia causada pela Covid-19, pois os consumidores priorizaram os pequenos comércios por estarem na vizinhança e nutrirem um relacionamento mais próximo.
Colheita de soja do Brasil tem forte avanço semanal e atinge 59,4%, diz consultoria
A colheita de soja 2020/21 no Brasil atingiu nesta semana 59,37% da área plantada, voltando a ganhar ritmo em meio a condições climáticas favoráveis para o avanço dos trabalhos, disse a consultoria Pátria AgroNegócios.
Segundo nota da empresa, o avanço de 13,5 pontos percentuais verificado em relação à semana anterior é um dos “mais agressivos na história do país”, cuja safra deste ano foi afetada pelo clima em alguns momentos.
No período de plantio, a soja sofreu com a seca em importantes áreas produtoras, o que atrasou os trabalhos e encurtou a janela para as segundas safras. Já a colheita se tornou mais lenta pelas chuvas excessivas.
Os números da Pátria AgroNegócios indicaram que, mesmo com o forte avanço semanal, a colheita segue atrasada em relação a igual período da temporada anterior, quando atingia 71,7% da área, e frente à média histórica para este momento, de 68,3%.
Maior Estado produtor de grãos do Brasil, Mato Grosso lidera os trabalhos, com 91,75% da área colhida, mantendo diferença pequena na comparação com a média histórica, de 93,58%, apontou a consultoria.
Outros grandes produtores, porém, registram atrasos mais expressivos –é o caso, por exemplo, do Paraná, que até o momento colheu 58% da área, ante média de 80% para esta data.
Com informações da Reuters
Alta da Selic pode afetar próximo Plano Safra, avalia setor agrícola
A decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros (Selic), anunciada nesta semana, tem potencial de afetar a estrutura do Plano Safra 2021/22, em momento em que o governo enfrenta dificuldades fiscais, avaliaram associações do setor agrícola. Segundo a superintendente técnica adjunta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fernanda … Ler mais
Paraná destina R$ 1,5 milhão para programas de pós-graduação
O Governo do Estado lançou na sexta-feira (19) o Programa Institucional Pró-Desenvolvimento, direcionado ao fortalecimento dos programas de pós-graduação das Universidades Estaduais. A iniciativa conta com Chamada Pública para modernização de laboratórios multiusuários, compartilhados no desenvolvimento de atividades de pesquisa das sete instituições de ensino superior.
Jogos de Tóquio serão realizados sem espectadores do exterior
Autoridades responsáveis pela Olimpíada e Paraolimpíada de Tóquio afirmaram que os Jogos serão realizados sem a presença de espectadores do exterior, por causa da pandemia de coronavírus.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA
O Presidente da Câmara do Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná, no uso de suas atribuições estatutárias contidas no Art. 12º e, em cumprimento o parágrafo primeiro do Art. 16º do Estatuto Social, CONVOCA os seus associados para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 26 de março de 2021 (sexta-feira), às 18h30, em … Ler mais
Farmácias Nissei reforçam atendimento em Almirante Tamandaré
A Rede de Farmácias Nissei inaugurou sua segunda unidade em Almirante Tamandaré no dia 16 de março.
Toyota é a primeira do ranking de reputação, seguida por VW e Honda
A Toyota conquistou o primeiro lugar entre as montadoras no ranking que mede a reputação das maiores empresas do Brasil. A 7ª edição da pesquisa Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco) avaliou 12 companhias do setor, que teve a Volkswagen na segunda posição, seguida pela Honda.
No ranking total com 100 empresas, a Toyota ficou em 10º lugar, à frente de empresas como Porto Seguro, Unilever, Netflix, Gerdau e Microsoft. A Volkswagen ficou na 21ª colocação da lista geral e a Honda na 31ª. A melhor empresa do Brasil na classificação geral foi a Natura, seguida por Ambev e Magazine Luiza.
O levantamento analisa etapas de avaliação e entrevistas com analistas financeiros, ONGs, sindicatos, associações de consumidores, jornalistas econômicos e integrantes de universidades. O estudo começa com uma entrevista com altos executivos de empresas com faturamento superior a U$ 40 milhões, que apontam dez companhias com melhor reputação.
O ranking das montadoras segue com a Fiat em 4º lugar (50º na geral), Mercedes-Benz em 5º (52º na geral) e Ford em 6º (69º na geral). Como a pesquisa é referente a 2020, não chegou a contemplar a situação da montadora americana, que anunciou o fechamento das suas fábricas no Brasil neste ano.
Veja a seguir o ranking com todas as 12 montadoras classificadas entre as 100 empresas com melhor reputação corporativa do Brasil.
1º Toyota, 2º Volkswagen, 3º Honda, 4º Fiat, 5º Mercedes-Benz, 6º Ford, 7º Volvo, 8º Yamaha, 9º Renault, 10º GM, 11º Hyundai, 12º Mitsubishi.
Foto: Corolla zero KM na revenda Toyota Barigui em Curitiba
Soja ocupa um quarto do território estadual e é exportada para mais de 20 países
A afirmação de que o Paraná alimenta o mundo fica ainda mais evidente quando se fala de um pequeno grão, redondo e amarelo, que domina boa parte da lavoura e 36,8% de tudo que é exportado pelo Estado. Partindo de navios desde o Porto de Paranaguá, a soja paranaense chega a mais de 20 países da Ásia e da Europa, além do México, onde vivem 4,1 bilhões de pessoas, mais da metade da população mundial.
Principal produto do agro paranaense e brasileiro, o cultivo da soja ocupa mais de um quarto de todo o território do Estado e está espalhado por todas as regiões. São 5,6 milhões de hectares de área plantada na safra 2020/2021 – ou 56 mil quilômetros quadrados, enquanto o Paraná tem um território de quase 200 mil quilômetros quadrados – e a estimativa de colher 20,4 milhões de toneladas do grão.
Esta reportagem da série Paraná que Alimenta o Mundo vai mostrar o que a soja representa atualmente para o Estado. O cultivo do grão ganhou espaço nos anos 1970, substituindo o café na preferência dos produtores paranaenses, depois que a geada negra de 1975 destruiu o que era então a principal cultura do Estado. “O Brasil já superou há anos a produção de soja dos Estados Unidos e é hoje o maior produtor mundial. E o Paraná se destaca no cenário nacional como o segundo estado com a maior produção”, afirma o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
“De um acidente climático, que foi a grande geada, a um intenso processo de mecanização, a soja se constituiu como a principal cultura agrícola do Paraná. Tem o maior valor de produção, é o principal produto da exportação, ocupa o maior espaço da agricultura e movimenta intensamente vários setores do Estado”, explica Ortigara. “Para o consumo humano, a soja é usada na produção de óleo vegetal, mas o grão é destinado, principalmente, para fabricação de rações, fortalecendo outra vocação do Paraná que é a pecuária e a produção de proteína animal”, diz.
O agricultor Valdomiro Rebellato é um dos paranaenses que apostam no cultivo da oleaginosa desde os anos 1970. Conta com uma área de 345 hectares em Cascavel, na região Oeste, que foi colhida no início de março. “Houve uma evolução muito grande nessas últimas décadas e a tendência é produzir cada vez mais. Veio muita tecnologia, variedades novas de sementes e muito conhecimento para o trato do solo, de maquinário, da época de plantio. Quem investe tem retorno garantido”, afirma.
PRODUÇÃO – O Paraná é o segundo maior produtor da commoditie no Brasil, atrás do Mato Grosso, e também o segundo maior exportador. Em 2020, mesmo com uma pandemia em curso, o Estado bateu recordes de produção, com aproximadamente 21 milhões de toneladas colhidas, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura E abastecimento.
Deste total, 17,3 milhões de toneladas do complexo soja (grãos, farelo e óleo) foram para a exportação, sendo 13,4 milhões de toneladas somente do grão. O valor de exportação superou os US$ 6 bilhões (R$ 33 bilhões na cotação atual), o que representa 36,8% de toda a exportação paranaense e 17% de toda a soja vendida ao exterior pelo Brasil.
Os dados foram compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. Segundo o levantamento, o grosso da produção é exportado para a China, que comprou 12,2 milhões de toneladas (70,6%) do complexo soja no ano passado.
Os outros países compradores foram a Holanda, Coreia do Sul, França, Paquistão, Bangladesh, Índia, Turquia, Alemanha, Tailândia, Polônia, Eslovênia, Espanha, Vietnã, Romênia, Taiwan, Irã, Bélgica, Japão, Reino Unido e México.
Com AEN
Foto © Gilson Abreu/AEN