Pico do coronavírus no Brasil deve ser entre abril e maio

A epidemia de coronavírus no país deve atingir seu ponto máximo entre os meses de abril e maio, quando o governo poderá adotar medidas mais restritivas de circulação, e deve começar a arrefecer entre setembro e outubro, previu nesta terça-feira o ministro da Saúde, Henrique Mandetta.

Segundo o ministro, a adoção das medidas mais restritivas serão conversadas com os Estados, mas é necessário cuidado para que essa decisão não limite o abastecimento das cidades.

 

Japão avalia corte de impostos após BC injetar dinheiro para sustentar economia

Autoridades japonesas estão avaliando novas medidas de estímulo para lidar com o impacto econômico do coronavírus, em busca de impulsionar os mercados após a maior injeção de dinheiro pelo banco central desde a crise financeira global.

O governo vai avaliar cortes de impostos e outras medidas para lidar com o dano do surto, disse nesta terça-feira o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura.

Com os mercados acionários globais recuando devido à crise, o Banco do Japão injetou 30,272 bilhões de dólares no sistema financeiro com uma operação de financiamento em dólar de 84 dias, a maior desde dezembro de 2008.

Um grupo de parlamentares do partido governante propôs na semana passada que o governo elimine temporariamente o imposto de 10% sobre vendas e prepare um Orçamento suplementar de 30 trilhões de ienes (282 bilhões de dólares) para gastos. Embora extrema, a proposta evidencia a seriedade das questões diante da terceira maior economia do mundo.

“Vamos avaliar uma ampla gama de opções sobre impostos, política fiscal e desregulação”, disse ele a repórteres após reunião do gabinete quando questionado sobre a proposta dos parlamentares.

A decisão do governo de implementar um aumento no imposto sobre vendas de 8% a 10% em outubro foi responsabilizado por afetar a economia japonesa, que encolheu 7,1% em taxa anualizada no último trimestre do ano passado.

Muitos analistas esperam outra contração no trimestre atual em meio ao surto de vírus, o que significaria dois trimestres seguidos de queda, a definição técnica de recessão.

Fonte: Reuters

Imperador Naruhito do Japão completa 60 anos

O imperador Naruhito do Japão completou 60 anos de idade neste domingo (23). Um dia antes de seu aniversário, ele concedeu sua primeira coletiva de imprensa desde que assumiu o trono em maio de 2019.

Segundo o imperador, sua trajetória como símbolo do Estado japonês acabou de começar. Ele afirmou que tem encontrado forças nas palavras de apoio que tem recebido de muitas pessoas.

Naruhito disse que refletirá profundamente sobre o caminho traçado pelo seu pai, o imperador emérito Akihito, além de manter em mente os feitos de outros imperadores e lutar para melhorar a si mesmo.

Naruhito também afirmou que sempre pensará no povo japonês e estará ao seu lado, e disse que trabalhará duro para cumprir seus deveres. Ao refletir sobre suas seis décadas de vida, o imperador afirmou que seus olhos abriram-se para o mundo pela primeira vez na Olimpíada de Tóquio em 1964.

Naruhito disse esperar que os Jogos deste ano na capital japonesa encorajem especialmente os jovens a aprofundar o seu entendimento a respeito de pessoas ao redor do planeta e sobre a “preciosidade da paz”.

O imperador também abordou o surto do novo coronavírus durante a coletiva. Ele demonstrou solidariedade com os infectados e disse que seu pensamento está com as pessoas que têm executado o “árduo trabalho” de tratar e prevenir infecções. Ele ainda disse esperar que o alastramento seja contido o mais cedo o possível.

Por conta do surto, a Agência da Casa Imperial do Japão cancelou um evento neste domingo onde o imperador saudaria o público no Palácio Imperial em Tóquio para marcar o seu aniversário. A celebração costuma atrair multidões todos os anos.

G-20 discute impacto econômico causado pelo coronavírus

Os ministros das Finanças do G-20 e presidentes de bancos centrais declararam que coronavírus constitui um novo risco para a economia global e concordaram em adotar políticas adequadas.

A reunião de dois dias realizada na Arábia Saudita terminou no domingo com a adoção de uma declaração conjunta.

A declaração prevê que o crescimento global se elevará moderadamente em 2020 e 2021. Contudo, ela também menciona riscos de queda provenientes de tensões geopolíticas e comerciais, além de incertezas sobre políticas públicas.

A declaração também se refere à crescente preocupação no tocante à propagação do coronavírus.

Ela afirma “vamos ampliar o monitoramento do risco global, incluindo o do recente surto do COVID-19. Estamos preparados para adotar mais ações para enfrentar estes riscos”.

Depois da reunião, Haruhiko Kuroda, presidente do Banco do Japão, disse que se preocupa com o possível impacto do coronavírus sobre a economia e mercados financeiros do Japão. Ele prometeu adotar todas as medidas necessárias.

Alguns investidores e economistas estrangeiros manifestaram preocupações sobre o impacto negativo do coronavírus sobre a economia japonesa e estão monitorando atentamente a resposta do governo.

Japão envia especialista para avaliar a realidade do setor de grãos do Paraná

Conhecer a realidade do setor de grãos e do agronegócio paranaense, averiguando in loco a situação da logística e transporte, os cuidados com o meio ambiente e sustentabilidade, além da tecnologia e produtividade das lavouras. Essa é a missão do especialista em dados de demanda alimentar do Ministério da Agricultura do Japão, Daizo Matsubara, que visitou, na tarde da terça-feira, dia 18 de fevereiro, a sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.

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Prefeitura de Curitiba anuncia fim do cartão de EstaR; Sistema será digital

A partir do dia 15 de fevereiro o EstaR digital vai funcionar em Curitiba. A Urbs já deu início ao cadastramento dos aplicativos móveis para automatizar o uso das vagas. Este é o último passo para o projeto ser concluído.

A capital tem 12.088 vagas com uso obrigatório do EstaR. O preço do serviço ainda não foi definido, mas deve subir com o sistema digital. Em fevereiro a Setran deve iniciar a substituição das placas de sinalização.

Os créditos poderão ser comprados pelos aplicativos e também em pontos comerciais credenciados. Nas ruas que não tiverem pontos para venda está prevista a instalação de totens para que os motoristas possam comprar créditos. O pagamento poderá ser feito com o cartão de débito e crédito.

Antes de o EstaR digital entrar em operação, haverá uma fase de transição para que as pessoas se adaptem e troquem os cartões não utilizados por créditos do novo sistema. O pagamento dos créditos poderá ser feito com o cartão de débito e crédito.

O uso obrigatório do EstaR digital seguirá as mesmas regras atuais, com horário das 9h às 19h de segunda a sexta e aos sábados das 9h às 14h.

Fonte: Gazeta do Povo

Sanepar oferta curso em parceria com governos do Brasil e Japão

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) abriu inscrições para o Curso Internacional de Boas Práticas de Gestão e Inovação na Operação de Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário para profissionais dos seguintes países: Paraguai, Peru, Guatemala, El Salvador, Cabo Verde e São Tomé/Príncipe.

As inscrições vão até 31 de janeiro. O curso é gratuito e foi viabilizado por meio de parceria entre a Sanepar, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), no âmbito de uma agenda diplomática oficial denominada Programa de Treinamento para Terceiros Países (TCTP).

O curso acontece de 2 a 7 de março na Sanepar, em Curitiba, e é direcionado a profissionais, técnicos, operadores e gestores que atuam na área de saneamento desses países. O objetivo é capacitar e desenvolver os participantes para que, ao final do treinamento, estejam aptos a aplicar os modelos e práticas de gestão inteligentes e inovadoras em suas realidades.

A equipe de instrutores é composta por profissionais da Sanepar com formação acadêmica em diferentes áreas do conhecimento, todos com larga experiência em saneamento ambiental e com projetos concebidos e implementados na companhia.

“Por meio da parceria com as agências de cooperação do Brasil e do Japão, pretendemos compartilhar nossos conhecimentos em nível internacional, buscando contribuir com o avanço do saneamento ambiental em novas fronteiras e, quem sabe, identificar novas oportunidades de cooperação”, afirma o gerente de Pesquisa e Inovação da Sanepar, Gustavo Possetti.

Para inscrições e informações adicionais sobre o curso acesse http://abc.gov.br/treinamentos/.

Reunião de negócios e investimentos no Paraná

No dia 13 de janeiro, foi realizado na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná reunião com executivos da Nissin Foods do Brasil, Yoshiaki Higashide e Hiroshi Takabatake, para uma rodada de negócios.

Através do relacionamento  com a CCIBJ-PR ocorreu o contato e interesse da Nissin Foods do Brasil, vir procurar uma área para investimento. Ou seja, trazer ao Paraná-sul do Brasil uma indústria do grupo.

De acordo com o presidente da CCIBJ-PR, Arata Hara, “estão buscando uma área com aproximadamente 200 mil metros quadrados, para implantação de uma planta industrial que resultará em sua primeira fase, a geração de 400 novos empregos”, destacou Hara.

Na ocasião, no escritório da CCIBJ-PR, no Palácio Hyogo em Curitiba- Paraná, durante agenda positiva,  4 reuniões foram cumpridas.

 

A CCIBJ-PR e sua Diretoria, deputado Federal, Luiz Nishimori, recepcionam  a  Diretoria da Nissin Foods  do Brasil  Ltda, juntamente com Prefeitos e Lideres  dos Municipios vizinhos (Fazenda Rio Grande, Campina Grande do Sul, S. José dos Pinhais e Castro) quando esta empresa originária de Osaka, Japão, há 72 anos, de porte altamente inovador condiciona seu próximo passo ao desejar desenvolver-se no Estado do Paraná.

As políticas de fomento apresentadas foram:
município de Fazenda Rio Grande através de seu prefeito Márcio Wosniaki e seus assessores, Município de Campina Grande do Sul pelo diretor de indústria e comércio, Frederico Bernardi que na oportunidade representava o Prefeito Bill Elerian Zanetti e Antônio B Fenellon, o Toninho da Farmácia, prefeito de São José dos Pinhais. Tivemos também, apresentação de 2 áreas pelo empresário Nelson Tossa, em Campina Grande do Sul e do grupo Yamamoto em Castro pelo empresário Diego Hara.

O grupo Nissin Brasil irá pesquisar e avaliar todas as possibilidades e naturalmente definir sua posição e escolha. “É o Paraná olhando para o futuro. Uma ação direta da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná”, disse Arata Hara.

Tivemos também, a presença do deputado federal Luiz Nishimori que prestigiou as reuniões com o propósito de trabalhar para que essa indústria venha para o Paraná e
do representante do governo de Hyogo, senhor N. Nagata.

Participaram pela CCIBJ-PR, o senhores Teichun Hiramatsu, diretor financeiro, Osmar Kano, diretor de relações internacionais, Luiz Antônio Gonçalves, diretor de comunicação colocaram-se a disposição do grupo Nissin Brasil para auxiliar nos trabalhos que se fizerem necessários.

Serviço:
A NISSIN FOODS DO BRASIL é uma empresa do Grupo NISSIN FOODS e se consolidou no país como líder no segmento de macarrão instantâneo. Atualmente, fabrica 52 produtos para consumidores diretos no Brasil. Com fábricas em Ibiúna (São Paulo) e em Glória do Goitá (Pernambuco), investe sempre em boas práticas para satisfazer as necessidades de seus consumidores e melhorar continuamente seus produtos e serviços.

por @grassi_m com informações e fotos da CCIBJ-PR

 

Indústria do Paraná mantém o melhor desempenho do Brasil

O Paraná encerrou os onze primeiros meses de 2019 com 5,4% de crescimento na produção industrial. É o maior índice do País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas oito dos quinze locais pesquisados registraram variação positiva entre janeiro e novembro, e o balanço nacional aponta recuo de -1,1% no período.

O resultado da indústria do Paraná, até novembro do ano passado, também é o maior desse recorte desde 2011. Entre 2012 e 2018 foram quatro resultados negativos – o mais expressivo deles em 2015, no auge da crise econômica, com queda de -8,3%.

O crescimento industrial paranaense em 2019 foi puxado pela fabricação de produtos de metal (4,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,2%), máquinas e equipamentos (12,7%), produtos alimentícios (6,6%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (27%). Os dois últimos segmentos tiveram o melhor resultado do País.

Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o desempenho industrial representa um sinal da confiança do setor empresarial em um novo ciclo de crescimento do Paraná e resulta da capacidade técnica e de pessoal da indústria paranaense. “É um número que mostra a força econômica do Paraná, e contrasta com o momento de baixa no Brasil”, afirmou.

PERSPECTIVA – O governador destacou, ainda, a atração de R$ 23 bilhões em projetos privados para o Estado em 2019, o que tende a aumentar o volume da produção industrial nos próximos anos.

“Para manter esse ritmo econômico há um esforço de todo o Governo do Estado em atrair investimentos, gerar empregos, aumentar a nossa força produtiva”, acrescentou Ratinho Junior. “No ano passado, concentramos esforços para que a máquina pública trabalhe com mais agilidade para induzir o crescimento econômico”.

DOZE MESES – O Paraná também lidera o ranking brasileiro na taxa anualizada da produção da indústria. Nos últimos doze meses (até novembro de 2019) o crescimento paranaense foi de 5%. Na sequência estão Goiás (3,1%), Rio Grande do Sul (2,6%), Santa Catarina (2,3%) e Amazonas (2,2%). O desempenho nacional, também nesse indicador, ficou negativa em -1,3%.

Na comparação entre novembro de 2019 e novembro de 2018, o setor industrial nacional mostrou redução de -1,7%, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pará, Bahia e São Paulo registraram taxas negativas nesse índice.

PETROQUÍMICA – O pesquisador Daniel Nojima, diretor de Estatística do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), aponta que os resultados do Estado em novembro passado foram influenciados por recuos nas indústrias de combustíveis, de madeira e de celulose.

“A indústria petroquímica teve um recuo de mais de 30% em relação a 2018, e as indústrias de madeira e papel e celulose registraram pequenas variações negativas. Esses percalços pontuais puxaram o índice mensal para baixo”, afirmou. “Entretanto, as indústrias de máquinas e equipamentos, automobilística e de alimentos continuam com trajetórias ascendentes, o que indica boas perspectivas de fechamento de resultados do conjunto da indústria do Estado em 2019”.

PIB INDUSTRIAL – O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria paranaense cresceu 2,3% no acumulado dos três primeiros trimestres de 2019, segundo Ipardes. Também houve crescimento de 1,89% no 3º trimestre na comparação com o mesmo período de 2018. A projeção do instituto para o PIB estadual de 2019, com todos os setores econômicos, é de crescimento de 0,7%.

ATIVIDADE ECONÔMICA – De acordo com boletim elaborado pela Secretaria de Estado da Fazenda, a atividade econômica no Paraná segue em alta, mesmo diante de percalços mensais, com crescimento de 2,45% nos últimos 12 meses (até outubro de 2019), conforme o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central. Acesse o boletim completo.

Porto de Paranaguá confirma recorde nas exportações de grãos

O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá fechou 2019 com mais um recorde na movimentação dos granéis sólidos. Juntos, no ano, os dez terminais que compõem o complexo exportaram mais de 20,23 milhões de toneladas de soja e milho, em grão e farelo. O volume alcançado registra mais uma marca histórica, superando em quase 2,4% o número de 2018 –de 19,76 milhões de toneladas.

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