Projeto vai para mapear perdas e danos na agricultura

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), está participando da elaboração de um projeto sobre gestão de riscos rurais e avaliação de perdas e danos. O objetivo é constituir um sistema de coleta e processamento de dados sobre perdas e danos na agricultura.

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PIB do Japão cresce a um ritmo mais rápido no 1º tri

A economia do Japão cresceu um pouco mais rápido do que o inicialmente estimado no primeiro trimestre, graças a gastos mais forte de capital, mas analistas dizem que as tensões comerciais globais permanecem um peso sobre o crescimento e levantam riscos à perspectiva do país.

“Embora os gastos de capital tenham sido revisados para cima, é esperado que se deteriore conforme a demanda externa continua a enfraquecer devido às tensões comerciais entre EUA e China”, disse Hiroaki Mutou, economista-chefe do Tokai Tokyo Research Institute.

A economia cresceu a uma taxa anualizada de 2,2% entre janeiro e março, contra expectativa de economistas de expansão de 2,1%, mesma taxa divulgada na leitura preliminar, mostraram nesta segunda-feira dados do Escritório do Gabinete. No quarto trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) havia crescido 1,8% em dado anualizado.

A taxa de crescimento anualizada se traduz em uma expansão de 0,6% na comparação trimestral, contra 0,5% na leitura inicial e nas expectativas.

O componente de gastos de capital do PIB subiu 0,3% ante o trimestre anterior, contra expectativa de aumento de 0,5% e queda de 0,3% no dado preliminar.

O consumo privado, que responde por cerca de 60% do PIB, caiu 0,1% no primeiro trimestre sobre os três meses anteriores, inalterado em relação à preliminar.

Fonte: Reuters

Exportações de milho já superam todo o ano de 2018

As exportações de milho pelo Porto de Paranaguá, entre janeiro e maio de 2019, já superam o volume registrado em todo o ano de 2018. Números divulgados pelos Portos do Paraná nesta segunda-feira (10) mostram que nos primeiros cinco meses deste ano foram 1,4 milhão de toneladas exportadas. Nos doze meses de 2018 foram 1,09 milhão de toneladas.

Na comparação entre os primeiros cinco meses de cada ano, a movimentação do cereal mais que dobrou. De janeiro a maio do ano passado, Paranaguá registrou 677,5 mil toneladas embarcadas.

A receita gerada somou U$ 244,7 milhões, mais de 128% maior que o registrado no ano passado, segundo dados do Ministério da Economia. Os principais países compradores deste ano são Irã, Malásia, Taiwan (Formosa), Egito e Cuba.

“O resultado reflete a boa comercialização, estimulada pelo dólar forte e pelo preço competitivo. A eficiência do Porto de Paranaguá também é essencial, tanto na armazenagem do produto, quanto no embarque dos navios”, diz o diretor-presidente da autoridade portuária, Luiz Fernando Garcia.

Em 2018, questões comerciais prejudicaram as exportações do cereal e o porto paranaense não registrou movimentação do produto em maio. Neste ano, somente no último mês, foram 490,8 mil toneladas exportadas. Deste total, 77% passaram pelo complexo do Corredor de Exportação.

MODAL – A movimentação de milho fez crescer também o uso do modal ferroviário. A utilização de trens para o transporte do produto até a descarga no Porto de Paranaguá teve aumento de 214% na comparação com o ano anterior.

De janeiro a maio de 2019, foram 3.854 vagões carregados com 227.275 toneladas transportadas. Nos primeiros cinco meses de 2018, foram 1.226 vagões que descarregaram 77.431 toneladas.

A produção paranaense lidera o escoamento por trilhos, somando quase 199 mil toneladas do produto, movimentados em 3,3 mil vagões. Na sequência, destacam-se como origem do milho que chega em trens os produtos dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e São Paulo.

RODOVIAS – Apesar do aumento na participação do modal ferroviário, o principal transporte do produto até o Porto continua sendo por rodovias. Nos primeiros cinco meses deste ano, foram 32.205 caminhões que descarregaram quase 1,17 milhão de toneladas de milho.

Em quantidade de veículos, o aumento registrado na participação do modal é de 184%.

Do milho que chega pelas rodovias, as origens são, principalmente, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

GRÃOS – De janeiro a maio de 2019, foram movimentadas 4,6 milhões de toneladas de soja, 2,18 milhões de farelo de soja e 617,8 mil toneladas de açúcar (granel e ensacada).

A utilização do modal ferroviário permaneceu no mesmo patamar na movimentação geral. Foram 46 mil vagões, em média, que transportaram cerca de 2,5 milhões de toneladas de grãos.

Já o uso do modal rodoviário caiu 20%, tanto em quantidade quanto em volume de carga. Este ano o Porto de Paranaguá recebeu 153.462 caminhões, com quase 5,6 milhões de toneladas de grãos. Em 2018, de janeiro a maio, foram 192.393 caminhões, com aproximadamente 6,2 milhões de toneladas.

Com informações e fotos da AEN/PR

Vendas de soja e milho no Brasil perdem força após queda dos preços

(Reuters) – As vendas de produtores de soja e milho do Brasil esfriaram nesta semana, com a queda nas cotações após um câmbio menos favorável e um recuo no mercado referencial de Chicago, disseram agentes do mercado na sexta-feira.

“Falta vendedor, demanda tem tranquilo, para agosto, setembro… O produtor não está fixando, aí o comerciante fica fora do mercado”, disse um corretor no Paraná, que trabalha com milho.

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Brasil busca cooperação com China e Japão

O Brasil vai formar um grupo de trabalho com a China para tratar de assuntos relacionados à ciência, tecnologia e inovação no campo. O assunto foi tratado durante reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

O Secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Fernando Camargo, representou o Brasil na subcomissão setorial sobre agricultura durante a Cosban. Segundo ele, Brasil e China têm características complementares, e têm muito a cooperar.

“Esse é o ponto fundamental da Cosban, que é cooperação. Brasil e China não são competidores, eles se complementam”, diz Camargo. O objetivo é que o GT resulte em convênios com universidades e centros de pesquisas entre os dois países.

Outro tema tratado no encontro foi a possibilidade de aumentar as exportações do açúcar brasileiro para a China.

“Os chineses relutam em relação ao açúcar brasileiro nos dizendo que há traços de transgênicos no açúcar, derivado da cana-de-açúcar transgênica. Mas isso também foi muito discutido, nós evidenciamos por estudos científicos que o açúcar é outra coisa. A cana-de açúcar geneticamente modificada não deixa traços no açúcar”, explicou o secretário.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também participou da Cosban, quando se reuniu com o vice-presidente chinês, Wang Qishan, em Pequim.

Japão

O secretário Fernando Camargo também se reuniu com diretores da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), para tratar de novos projetos de inovação e tecnologia no campo.

“O Brasil tem vazios de internet no campo. Todos sabemos que quando vamos a 30, 40 quilômetros para fora da cidade, o nosso celular já não pega, já tem um apagão de 3G, 4G. então, pode imaginar a dificuldade do agricultor usar a tecnologia de ponta no campo se ele não tem a conectividade”.

Em maio, a ministra Tereza Cristina esteve reunida com o vice-presidente da Jica, quando apresentou dados da produção agrícola e áreas com potencial de investimento externo.

Fonte: Mapa
Foto: @Min_Agricultura