Ao lado do chanceler do Japão, Pompeo diz que não vê alívio de sanções à CN

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse nesta quinta-feira que não haverá alívio de sanções para a Coreia do Norte até que o país asiático se desnuclearize.
Os comentários foram feitos ao lado de ministros de Relações Exteriores do Japão e da Coreia do Sul.
Pompeo citou um relatório da agência estatal norte-coreana KCNA que disse que o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, haviam concordado com um processo “passo a passo”.
Isso foi interpretado como significando que os EUA dariam aval a concessões da Coreia do Norte, apesar da insistência americana de que isso não aconteceria. Pompeo afirmou, ainda, que Trump tem sido “incrivelmente claro” sobre o sequenciamento do processo.
Ao lado dos chanceleres do Japão e da Coreia do Sul em Seul, Pompeo comentou que “nós vamos obter a desnuclearização” da Península Coreana. Ele disse, ainda, que “só então haverá alívio das sanções” para Pyongyang.

por Mark Grassi com informações
das ag. internacionais

CCIBJ-PR PARTICIPA DO SEMINÁRIO DO MEIO AMBIENTE NA ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DO PR

  O presidente Y. Oshiro participou da abertura do Seminário do Meio Ambiente organizado pelo Instituto de Engenharia do Paraná,  presidida pelo Dr. José Roberto de Lacerda e pela Associação dos Jornalistas e Repórteres do Paraná, presidida pelo Jornalista Rafael de Lara.  Presentes na abertura, a CCIBJ-Pr, representado pelo Presidente Yoshiaki Oshiro, Associação dos Engenheiros … Ler mais

Indústria pede ajustes para se recuperar

Presidentes de duas entidades do setor industrial se reuniram hoje (11) com o presidente Michel Temer para apresentar demandas referentes às consequências da paralisação dos caminhoneiros, que durou 11 dias e encerrou há pouco mais de duas semanas.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Vieira, criticou o que chamou de “rigidez do preço” da tabela de fretes mínimos proposta pelo governo para chegar a um acordo com os caminhoneiros. “Entendemos perfeitamente o problema dos caminhoneiros, mas entendemos também que [com] a rigidez de preço as indústrias vão incorrer em mais custos e esses custos terão que ser repassados para o produto”, disse.

Vieira sugeriu que os contratos prevejam uma alteração nos preços em caso de mudança nos custos do transporte. Com isso, segundo ele, não haveria prejuízo para transportadores nem para a indústria.

Para José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o problema maior não é a tabela de frete, e sim a política de reajustes diários da Petrobras, que também foi alvo de reclamações dos caminhoneiros. Para ele, a estatal, apesar de trabalhar com preços do mercado, não tem uma concorrência local, o que deixa a empresa mais confortável para trabalhar com aumentos.

“A Petrobras domina o mercado de combustíveis no Brasil. Ela não pode se comportar como uma empresa que vive à mercê da concorrência. Em qualquer lugar do mundo o preço é liberado, mas existe concorrência. Aqui não tem concorrência”, disse. Para ele, as mudanças constantes de preço nos combustíveis traz prejuízos para o setor da construção, uma vez que nessa área não pode haver reajustes diários.

“Contratamos uma obra que vai ficar três, quatro anos em construção e eu tenho que ter o mínimo de previsibilidade naquele meu contrato. Se eu começar a prever variações de 20%, 30%, 40% não vai ter contrato que se sustente”, disse.

Segundo os dirigentes das duas entidades, o presidente Temer ouviu as demandas mas não fez promessas sobre os problemas apresentados. Vieira também pediu uma isenção de impostos federais por, no mínimo, 15 dias para que as micro e pequenas empresas possam voltar a “respirar” financeiramente após os prejuízos da paralisação dos caminhoneiros. Temer disse que levaria a questão à área econômica do governo.

Outro pleito da Firjan foi retardar a reoneração do setor para janeiro. Segundo ele, o presidente afirmou que a reoneração de diversos setores da economia, aprovada pelo Congresso no final de maio, já está programada para iniciar em outubro.

por Mark Grassi
com informações da Ag Brasil

Dólar sobe ante iene com visão sobre Fed

O dólar subiu ante o iene e a libra na sessão desta segunda-feira, 4, impulsionado pela percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deve seguir o ritmo de aperto monetário ao longo de 2018.

No final da tarde em Nova York, o dólar subia para 109,82 ienes, ao passo que a libra recuava para US$ 1,3316.

Os investidores de câmbio se concentraram em números recentes da economia americana. Na sexta-feira, o Departamento do Trabalho informou que foram criados 223 mil novos postos de trabalho em maio, acima das 190 mil projetadas por analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires.

Era esperada a manutenção da taxa de desemprego em 3,9%, mas ela caiu para 3,8%. O salário médio dos trabalhadores subiu 0,30% no mês passado ante abril, enquanto a previsão era de acréscimo de 0,20%.

Os números reforçam a percepção de aumento das taxas de juros ao longo deste ano nos EUA. A ferramenta do CME Group aponta para 93,8% de chance de elevação dos Fed funds em 0,25 ponto porcentual na próxima semana.

Ao mesmo tempo, os operadores citam ainda preocupações com o cenário global para a inflação, depois da reimposição de tarifas dos EUA contra as importações de aço e alumínio da União Europeia, do Canadá e do México.

Pela manhã, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar as barreiras comerciais da China e do Canadá.

“A China já cobra uma taxa de 16% sobre a soja. O Canadá tem todos os tipos de barreiras comerciais em nossos produtos agrícolas. Isso não é aceitável!”, disse Trump, acrescentando que “os EUA fizeram negócios tão ruins durante tantos anos que agora só nos resta ganhar!”.

por Mark Grassi
com informações da AE

 

 

CCIBJ-PR RECEBE LÍDERES DA SOCIEDADE ARABE BRASILEIRA E BENEFICIENTE

O presidente da CCIBJ-PR Sr. Y. Oshiro recebeu  no dia 17 de maio de 2018, acompanhando do Sr. Otavio Vidigal, visita do  Presidente da Sociedade Àrabe Brasileira Beneficiente, Sr. Moutih Ibrahin para tratar da possibilidade em desenvolver intercâmbio com o Japão através da Sucursal no Japão na Província de Nagoya e Nagano.

A Sociedade Àrabe é formada por 23 Países Àrabes: como a Siria, Líbano, Iraque, Jordânia, Arábia Saudita, Catar, Egito, Africa, Libia, Argelia, Tunísia, Libia, Dubai, e outros. Uma potência econômica em busca de soluções com intercâmbio para o seu desenvolvimento. Oshiro prontificou em servir para o desenvolvimento das relações comerciais com o Brasil e Japão.

Japão minimiza suspensão de cúpula entre Kim e Trump

O Japão afirmou que vai continuar trabalhando com os Estados Unidos e a Coreia do Sul para pressionar a Coreia do Norte depois que o presidente Donald Trump cancelou o encontro com o ditador norte-coreano, Kim Jong-un.

“O que é importante não é a realização de uma reunião de cúpula norte-americana, mas sim transformar essa reunião em uma oportunidade de progresso nas questões nucleares e de mísseis e, acima de tudo, na questão dos presos políticos”, disse um comunicado do Ministério das Relações Exteriores. O Japão exigiu o retorno de cidadãos que foram sequestrados pela Coreia do Norte nos anos 1970 e 1980.

“Continuaremos a colaborar estreitamente com os EUA e a Coreia do Sul para fazer a Coreia do Norte mudar suas políticas”, disse o comunicado.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, está atualmente na Rússia e deve falar sobre a questão da Coreia do Norte durante sua estada lá. Abe se encontrará com o presidente russo Vladimir Putin no sábado.

Por Mark Grassi com
informações da Dow Jones Newswires.

Burocracia trava comércio exterior

Estudo inédito realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) traça um retrato dramático da burocracia que recai sobre o comércio exterior brasileiro. As exportações brasileiras, apesar da informatização de parte dos processos, ainda são sujeitas a 46 procedimentos diferentes, administrados por 12 órgãos, que afetaram 23% das vendas ao exterior realizadas no ano passado. Nas importações, são 72 obrigações controladas por 16 órgãos do governo, com impacto sobre 59% das compras.

“É um levantamento sistematizado de um conjunto de custos e encargos que chamamos de invisíveis”, disse a gerente de Política Comercial da entidade, Constanza Negri. “Não que eles não sejam sentidos na pele das empresas, mas porque são de difícil acesso pela falta de transparência e de disponibilidade das informações.”

“Grande parte da falta de competitividade da indústria brasileira é provocada por esses custos”, afirmou o ex-secretário de Comércio Exterior Welber Barral. “O Brasil não conseguirá fazer uma abertura comercial sem resolver as ineficiências, que vão de logística inexistente a greves extorsivas (dos fiscais).”

A variedade de problemas é tanta que o estudo não conseguiu chegar a seu objetivo original: estimar o peso dessas obrigações sobre a economia brasileira. Em nove casos, os autores não conseguiram apurar valores de algumas taxas nem recorrendo à Lei de Acesso à Informação.

Protegida pelo anonimato, uma empresa do setor de alimentos relatou à CNI que decidiu importar uma nova máquina. Mas só quando o equipamento chegou ao porto e ficou retido, a empresa descobriu que tinha de ter pedido, antes de iniciar a importação, uma autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O problema só foi resolvido depois de a empresa contratar uma consultoria especializada e pagar uma multa por ter importado sem a devida documentação.

A deficiência nas informações e a falta de previsibilidade, além de um aparente exagero nas exigências e da burocracia, são os problemas apontados pelas 114 empresas ouvidas pela CNI para o estudo. Constanza destaca que o controle na importação e exportação de produtos por parte do governo é legítimo e necessário. “Mas questionamos se não há excessos.”

Ao fazer o levantamento, ela se surpreendeu pela existência, no Ibama, de um certificado cuja função é atestar que aquele produto não precisa de um documento chamado Licença para Uso da Configuração de Veículos ou Motor (LCVM) para ser importado.

Custo

O estudo alerta ainda que o custo elevado de determinadas taxas pode ser até mesmo questionado na Organização Mundial do Comércio (OMC) como uma barreira ao comércio. Como algumas são fixadas em reais, e não como um porcentual do valor da mercadoria, há risco de serem desproporcionalmente caras.

As empresas questionam até hoje por que o governo elevou de R$ 30 para R$ 185 a taxa de uso do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), onde são registradas as operações de exportação e importação. O aumento ocorreu em 2011. Questionada, a Receita Federal não se posicionou até a publicação desta reportagem.

A taxa de R$ 88,17 cobrada pelo Banco do Brasil para analisar documentos necessários para a emissão de licenças para as operações comerciais foi discutida até no Tribunal de Contas da União (TCU). Relatório elaborado pelos técnicos da Corte aponta que, em 2010, o banco arrecadou R$ 30 milhões, mas os custos administrativos foram da ordem de R$ 11 milhões. Os acordos internacionais dizem que as taxas devem ter um valor proporcional ao serviço prestado.

Questionada, a instituição informou que não divulga receitas obtidas com tarifas específicas e que faz o serviço por delegação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). O Mdic informou que delegou serviços ao BB por sua capilaridade e que o TCU julgou não haver irregularidade na tarifa ou na transferência de atribuições.

Por Mark Grassi com informações
do Estado de S. Paulo.