Produção industrial do Paraná tem melhor primeiro semestre em nove anos

A produção industrial paranaense cresceu 7,8% no primeiro semestre de 2019, melhor resultado dos primeiros seis meses nos últimos nove anos, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é bem superior ao mesmo período de 2018, quando houve crescimento de apenas 0,2% no setor, e aponta para uma retomada depois das retrações registradas entre 2014 e 2016.

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Vice-governador do Paraná recebe visita de cortesia do Presidente da NISSEI

Nesta quarta-feira, dia 31 de julho, o presidente e fundador das Farmácias e Drograrias Nissei, Sergio Maeoka, durante passagem no Palácio Iguaçu, em Curitiba, realizou uma visita de cortesia, junto do diretor de Relações Institucionais da Câmara de Comércio Brasil e Japão do Paraná, Osmar Kano, ao vice-governador do Paraná, Darci Piana.

Durante a conversa, acompanhada por empresários da Nissei, foram tratados assuntos de interesse do comércio, relações internacionais, logística  e questões tributárias.

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Projeto de lei incentiva a produção de cacau no Brasil

Um projeto de lei que tramita na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) tem como objetivo impulsionar a produção de cacau no país. De autoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA), o PL 4.107/2019 altera a Lei nº 13.710, de 2018, que institui a Política Nacional de Incentivo à Produção de Cacau de Qualidade para valorizar a Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão federal, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que apoia a cacauicultura desde 1957.

O texto contempla a sustentabilidade econômica, social e ambiental da cacauicultura e garante que o produtor tenha acesso a todas as linhas de crédito para incentivar a produção. Segundo Ângelo Coronel, essas alterações têm como objetivo aperfeiçoar a legislação para consolidar a recuperação do setor cacaueiro.

“O Brasil já foi o segundo maior produtor mundial de cacau. Contudo, após a entrada e disseminação da vassoura de bruxa do cacaueiro [doença que prejudicou a produção nacional] e condições naturais desfavoráveis (secas, temperaturas baixas, etc.) a produção de cacau do país despencou de cerca de 400 mil toneladas no começo da década de 1980 para cerca de 90 mil toneladas no começo do século”, explica o senador na justificativa do projeto.

Hoje, o Brasil encontra-se em sétimo lugar no ranking global de produção de cacau. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia é o estado líder na produção nacional, com mais de 200 mil toneladas produzidas entre 2017 e 2018, seguida do Pará. Graças às novas tecnologias introduzidas pela Ceplac nos últimos anos o mercado cacaueiro tem conseguido se recuperar aos poucos e atualmente tem grande perspectiva de crescimento no ramo de chocolates gourmets.

Por isso, o projeto tem como objetivo valorizar o trabalho da Ceplac, para que possa continuar a propor, discutir e implementar medidas para a expansão da lavoura do cacau além de valorizar a produção feita de forma ecologicamente e socialmente corretas.

O PL aguarda o recebimento de emendas na CRA onde, se aprovado, será encaminhado para a Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Senado

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Jogos Internacionais da Natureza no Paraná

Reunião coordenda pelo vice-governador do Paraná, Darci Piana, com a presença do cônsul do Japão em Curitiba, Hajime Kimura, prefeitos e lideranças anunciou
competição internacional no litoral

Atletas e turistas de sete países estarão no Paraná no ano que vem para a primeira edição dos Jogos Internacionais da Natureza, realizados entre maio e junho de 2020 em 13 municípios da Serra do Mar, que compreende o Litoral e a Região Metropolitana de Curitiba. O vice-governador Darci Piana formalizou nesta quarta-feira (31) o apoio do Governo do Estado ao evento, uma iniciativa da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) e planejada também para outras regiões do Paraná em 2021 e 2022.

Com a participação do Brasil, Japão, Itália, França, Alemanha, Espanha e Inglaterra, o evento tem o objetivo de fortalecer o turismo de natureza, as atividades esportivas e valorizar a cultura e a gastronomia locais. A competição vai ao encontro de outra iniciativa do Governo do Estado, os Jogos de Aventura e Natureza, que começam em 10 de agosto deste ano envolvendo 26 municípios e 29 modalidades
esportivas.

Evento deve reunir atletas do Brasil, Japão, Itália, França, Alemanha, Espanha e Inglaterra para competições que acontecem em 13 municípios da Serra do Mar.

Piana afirmou que o Estado trabalha em parceria com a iniciativa privada em ações que buscam fortalecer o turismo no Paraná, um setor importante na geração de emprego e renda. “Assim como os Jogos de Aventura e Natureza, este evento vai fomentar o turismo no Litoral fora da temporada, movimentando os hotéis, pousadas, restaurantes e trazendo mais alternativas de geração de renda à população local”, disse.

Outra ação do Governo do Estado citada por Darci Piana é a criação de uma escola na Ilha das Cobras, nas instalações da residência oficial de veraneio para atender governadores, com o objetivo de capacitar os moradores em áreas como gastronomia e hotelaria, também com foco no desenvolvimento turístico regional. Os cursos serão oferecidos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). “A ideia é preparar a população das ilhas para melhorar o ambiente econômico, profissionalizando as pousadas e restaurantes locais”, afirmou o vice-governador.

A Unilivre ainda está organizando a programação dos Jogos Internacionais da Natureza, mas já estão programadas cerca de 20 modalidades, como ciclismo, corrida, balonismo, escalada, skate, surf e pesca esportiva. Além dos esportes ligados à natureza, também estão previstos roteiros de ecoturismo em circuitos municipais, projetos de conservação ambiental, palestras, oficinas, conferências, exposições e feiras.

As atividades acontecerão nos municípios de Quatro Barras, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais, Campo Largo, Campina Grande do Sul, Morretes, Paranaguá, Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Antonina e Guaraqueçaba. Em 2021, os Jogos Internacionais serão na Região Central do Paraná e em 2022 no Oeste, incluindo a fronteira com o Paraguai e a Argentina.

Foto: AEN/PR

Cônsules participam do lançamento de ¨VINDAS”

Com presença de autoridades culturais, ocorreu o lançamento do livro “Vindas: Memórias da Imigração” em Curitiba na última quinta-feira, na Livraria Vertov, no centro da cidade. Contou com a presença do Cônsul-Geral do Japão, Hajime Kimura, além da presidente da Associação Interétnica do PR e cônsul honorária da Espanha, Blanca Hernando, de representantes da UFPR, do Museu Paranaense, da Secretaria Municipal de Educação e também do Marcelo Sutil, da Fundação Cultural de Curitiba.

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Fomentar as cooperativas, agronegócio e ecossistema de inovação

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) planeja viabilizar investimentos na ordem de R$ 1 bilhão no Paraná em 2019. O intuito é fomentar ainda mais as cooperativas, o agronegócio e o ecossistema de inovação do Estado, além de atuar como órgão auxiliar das demais secretarias para concretizar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento das cidades e das cadeias produtivas.

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“O judô é uma referência por tudo o que fez”, diz líder no taekwondo do Brasil

O Brasil confirmou nos Jogos Pan-Americanos de Lima que vive um grande momento no taekwondo. O país sai do evento no Peru com 7 medalhas conquistadas entre as 8 que disputou, 2 delas de ouro.

Milena Titoneli foi primeira mulher brasileira a alcançar o alto do pódio, na segunda (29), na categoria até 67kg. Edival Pontes, o Netinho, havia feito o mesmo no domingo (28), dentre os até 68 kg. Icaro Miguel e Talisca Reis (respectivamente, até 80kg e 49 kg) , prata, além de Maicon Andrade, Rayani Fidelis (mais de 80 kg e mais de 67 kg) e Paulo Ricardo (até 58 kg), bronze, completam a lista de medalhistas do país. Apenas Rafaela Araújo, na categoria até 57 kg, não obteve medalha.

Esse resultado supera o do Pan do Rio-2007 (quatro medalhas no total e uma de ouro) e entra para a história como o melhor já obtido pelo país nos Jogos.

O salto de patamar vem com uma geração jovem –a média da delegação do taekwondo em Lima é de 24 anos– e alimenta entre os atletas uma espécie de rivalidade sadia com o judô pelo posto de principal arte marcial em termos de desempenho brasileiro nas grandes competições.

Natália Falavigna, medalhista olímpica em Pequim-2008 e chefe da delegação no Pan, brinca com essa competição e diz que se espelha no trabalho feito por Ney Wilson, gestor da confederação de judô, para ajudar a mudar o patamar do taekwondo no país.

“O judô é uma referência por tudo o que fez, pela consistência e principalmente a clareza com que trabalha. Passei três dias no treinamento deles e muito do que a gente tem colocado é usando o trabalho deles como referência. Eu falo mesmo que a gente quer pegar o judô”, disse.
Apesar do desempenho histórico, Clayton dos Santos, técnico da seleção, faz uma ponderação do que é possível melhorar para os próximos eventos. Segundo ele, era possível chegar a oito medalhas, e a de Icaro poderia ter sido dourada.

“Eu vi que estava bem no Mundial quando cheguei na medalha de bronze, mas não quis deixar parar por lá. Vim buscando mais e estudando mais com meus treinadores e agora estou aqui, graças a eles”, disse a medalhista de ouro Milena Titoneli após a conquista.