A Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na sexta (5), para discutir a agenda de trabalho para 2021. Um dos temas da lista de prioridades é a contribuição do setor para a construção do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2021/2022.
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IGP-DI registra inflação de 29,95% em 12 meses
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve inflação de 2,71% em fevereiro deste ano. A taxa é inferior à observada em janeiro (2,91%), mas muito superior à registrada em fevereiro de 2020 (0,01%).O IGP-DI acumula taxas de inflação de 5,69% no ano e de 29,95% em 12 meses.
Venda de minérios do Paraná cresceu 228% em dez anos
O valor de venda de minérios pelo Paraná registrou um aumento 228% nos últimos dez anos. As produções bruta e beneficiada de minérios comercializados no Paraná passaram de 34,50 milhões de toneladas em 2010 para 51,15 milhões no ano de 2019 e o valor de venda saltou de R$ 484,61 milhões para R$ 1,10 bilhão no período.
O levantamento consta do Informe Mineral 02/2021, com o desempenho da Produção e Comercialização de Minério Bruto e Beneficiado no Paraná, referente aos anos de 2010 a 2019. O trabalho, feito pela Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, está estratificado por substância mineral, tendo por base o Relatório Anual de Lavra (RAL), entregue pelos mineradores a Agência Nacional de Mineração (ANM).
O informe apresenta o comportamento do setor extrativista, que registrou um crescimento de 48% de rochas britadas e carbonáticas (calcário e dolomito) durante a década, juntamente com a areia, argilas, saibro, talco, feldspato, carvão mineral, caulim, rochas ornamentais, fluorita e ouro. Além de uma análise global da produção paranaense, para cada substância mineral foi apresentada uma tabela que permite a visualização do desempenho do Estado.
DESTAQUES – Os destaques foram para as rochas britadas e areia utilizadas, principalmente, na construção civil e na elaboração de artefatos de concreto e cimento. As rochas carbonáticas (calcário e dolomito), destinadas para a fabricação de cimento, corretivo agrícola e cal, assim como, carvão o mineral (produção de termoeletricidade) e o talco (na fabricação de cerâmica) também contribuíram para os números positivos.
A intensidade e conduta relativas ao uso de recursos minerais são importantes indicadores sociais. “A demanda por bens de origem mineral é um importante indicativo do crescimento econômico. Representa que o paranaense está ganhando qualidade de vida e estamos no caminho certo”, disse o secretário estadual, Márcio Nunes.
DESEMPENHO – Conforme as informações apresentadas à Agência Nacional de Mineração, a produção de rochas britadas praticamente dobrou em menos de dez anos. Passou de 10,64 milhões para 21,02 milhões de toneladas, o que resultou num aumento no valor de venda de 163% (R$ 178,22 milhões em 2010 para R$ 468 milhões em 2019). O calcário teve um crescimento de 18,11% (de 13,03 milhões para 15,39 milhões de toneladas). O valor de venda aumentou em 130%.
Ainda de acordo com os números apresentados no documento, o valor da venda da areia teve comportamento similar ao da produção. Em 2010 foi de R$ 72,57 milhões. Em 2014 atingiu o pico (R$ 165,08 milhões), seguido de queda até 2017 e, a partir deste ano, retomou o crescimento até 2019, com R$ 137,53 milhões. O crescimento foi de 89,5%.
DOLOMITO – A produção de dolomito foi satisfatória de 2010 até 2012 (2,54 e 3,66 milhões de toneladas, respectivamente). A partir daquele ano, houve quedas consecutivas até atingir a menor produção no período, em 2017 (1,61 milhão de toneladas). A retomada de crescimento só ocorreu em 2019, quando atingiu 2,99 milhões de toneladas.
O minério teve oscilações no valor de venda, com tendência de alta de 2010 (R$ 9,65 milhões) a 2015, quando atingiu o maior valor de mercado (R$ 23,28 milhões). As oscilações persistiram, com tendência de baixa até 2019, quando atingiu R$ 17,61 milhões (crescimento de 82%).
CARVÃO – A produção de carvão mineral também teve um desempenho considerável. Cresceu 23%, passando de 97,53 mil para 120,28 mil toneladas. Já o valor de venda dobrou – de R$ 23,61 milhões para R$ 47,42 milhões.
As quantidades bruta e beneficiada de talco tiveram dois patamares distintos. De 2010 a 2013, a quantidade oscilou entre 638 e 715 mil toneladas. De 2014 a 2017, 211 para 285 mil toneladas. A partir de 2017 teve um aumento substancial, chegando a 999 mil toneladas em 2019.
CRESCIMENTO – A mineração é uma atividade primária e o crescimento das demandas por insumos minerais significa que a indústria está crescendo, produzindo mais e a população aumentando o consumo. A mineração é reconhecida como atividade impulsionadora do desenvolvimento. Os bens minerais têm uma importância significativa para a sociedade e estão diretamente relacionados com a qualidade de vida, alimentação, moradia e vestuário.
Segundo Amílcar Cavalcante Cabral, além de demonstrar o desempenho econômico do Paraná, o informe mineral é imprescindível para que o governo estabeleça diretrizes de desenvolvimento sustentável. “Com base nesses dados é possível desenvolver políticas públicas pontuais, de acordo com o perfil de cada região, melhorando o desempenho da economia, com geração de emprego e renda”, disse.
O Informe Mineral 02/2021 pode ser acessado na página do IAT.
Com AEN
Custo da cesta básica cai em 12 capitais brasileiras
O custo da cesta básica caiu em fevereiro em 12 das 17 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nas demais cinco capitais, o preço da cesta aumentou.
UEM promove oficinas sobre convivência no trabalho na pandemia
Compreender a evolução do novo coronavírus e as implicações do contágio, diagnóstico, sintomas e tratamento da Covid-19. Esse é o objetivo de uma série com cinco oficinas online que será promovida pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Amud).
Os eventos vão ocorrer todas as quartas-feiras deste mês de março, transmitidos em tempo real, das 8h às 11h15. A programação será composta por painéis e palestras que vão abordar o assunto, alinhado a temas como ética, qualidade de vida e felicidade no ambiente de trabalho em tempos de pandemia.
O professor Marcílio Hubner de Miranda Neto, do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da UEM, destaca a importância de assimilar o processo fisiopatológico da pandemia e a influência no funcionamento do cérebro, dos pontos de vista fisiológico e emocional.
“Vamos discutir um pouco sobre as questões de ética e neuroética, entendendo como ficam a qualidade e vida das pessoas e as questões de convivência”, afirma o docente, que também atua na coordenação do Museu Dinâmico interdisciplinar (Mudi) da UEM.
Doutor em Ciências, ele ressalta que, apesar de parecerem dispersas, as temáticas propostas para o evento estão interligadas. “A pandemia nos levou ao isolamento social e a passarmos mais tempo em casa, mudando nossas rotinas de trabalho. Essas alterações nos relógios biológicos podem contribuir para o aumento da violência doméstica, das dificuldades de aprendizagem, da dificuldade de concentração no trabalho, assim como o comprometimento da qualidade do sono, dentre muitos prejuízos cronobiológicos”, enumera o professor.
A série de eventos conta com o apoio institucional de órgãos governamentais, como a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a Secretaria de Estado da Fazenda e a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, além do Observatório Social de Maringá (OSM) e do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep).
As inscrições são gratuitas e exclusivas pela Internet (clique AQUI). Os participantes terão certificado de até 15 horas, emitido pela UEM, mediante assinatura das listas de presença, que serão disponibilizadas em cada oficina. Para assistir à série de eventos, clique AQUI.
PROGRAMAÇÃO – As oficinas são direcionadas a profissionais que atuam em instituições de ensino superior e demais pessoas que trabalham em órgãos do setor público, nas esferas municipal, estadual e federal.
No dia 3 de março, com o tema “Covid-19, o vírus, a vacina, as mutações e as ações da UEM no enfrentamento da pandemia”, o evento vai reunir a pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, professora Débora de Mello Gonçales Sant’Ana; o chefe do Departamento de Análises Clínicas e Biomédicas da UEM, professor Dennis Armando Bertolini; e a professora do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Fisiopatologia da UEM, Patrícia de Souza Bonfim de Mendonça.
No dia 10 será ministrada a palestra “Educação Fiscal e cidadania em tempos de pandemia. O que o servidor público tem a ver com isso”. O tema será conduzido pelo professor Marcílio Hubner, com a participação da Trupe Arte, Ética e Cidadania, que apresentará a peça teatral “O Auto da Barca do Fisco em Tempos de Pandemia”.
No dia 17, o professor Marcílio Hubner, a pró-reitora Débora de Mello e a presidente da Amud, Isabel Chagas, vão compor a mesa redonda “Ritmos biológicos em tempos de pandemia. O que fazer para reduzir o estresse em casa, no trabalho e na escola?”.
Na sequência da programação, no dia 24 de março, o professor Marcílio vai comandar uma palestra show, intitulada “Ética, neuroética e qualidade de vida no ambiente de trabalho durante e após a pandemia”. Haverá apresentação de espetáculo do Grupo Abaecatu – projeto de extensão da UEM, nas áreas de música, poesia e cidadania.
Encerrando as atividades da série de oficinas, no dia 31 haverá a mesa redonda “Trabalho e Felicidade: o que a neurociência tem a nos dizer?”, com participação da pró-reitora Débora de Mello e da professora Linnyer Beatrys Ruiz Aylon, que atua no Departamento de Informática da UEM.
MUSEU – Vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) tem como objetivo promover a interação dos conhecimentos acadêmicos e científicos com as práticas sociais, constituindo um centro de educação continuada, inclusive para atualização de professores das redes pública e privada da Educação Básica (Ensino Fundamental e Ensino Médio).
Com as atividades iniciadas em 1995, ao longo de mais de duas décadas, o museu aproxima a produção de conhecimento e a popularização científica, por meio da promoção, de forma contínua, de várias ações, tais como: visitas, palestras, cursos, programa de rádio e espetáculos teatrais e musicais, além de eventos técnicos e científicos.
Para fortalecer e ampliar as atividades do Mudi, a Associação dos Amigos do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Amudi), uma organização da sociedade civil, articula apoios, incluindo a arrecadação de fundos, contribuindo para segurança patrimonial do acervo museológico e continuidade dos serviços.
Serviço
Série de Oficinas Online
Ética, qualidade de vida e felicidade no ambiente de trabalho em tempos de pandemia
Data: todas as quartas-feiras de março de 2021, das 8h às 11h15
Para assistir: Canal no YouTube da Amudi (clique AQUI)
Inscrições: acesse AQUI.
Abertas as inscrições para as bolsas de treinamento no Japão
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