IGP-DI registra inflação de 29,95% em 12 meses

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve inflação de 2,71% em fevereiro deste ano. A taxa é inferior à observada em janeiro (2,91%), mas muito superior à registrada em fevereiro de 2020 (0,01%).O IGP-DI acumula taxas de inflação de 5,69% no ano e de 29,95% em 12 meses.

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Venda de minérios do Paraná cresceu 228% em dez anos

Foto: Tânia Rego – Agência Brasil

O valor de venda de minérios pelo Paraná registrou um aumento 228% nos últimos dez anos. As produções bruta e beneficiada de minérios comercializados no Paraná passaram de 34,50 milhões de toneladas em 2010 para 51,15 milhões no ano de 2019 e o valor de venda saltou de R$ 484,61 milhões para R$ 1,10 bilhão no período.

O levantamento consta do Informe Mineral 02/2021, com o desempenho da Produção e Comercialização de Minério Bruto e Beneficiado no Paraná, referente aos anos de 2010 a 2019. O trabalho, feito pela Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, está estratificado por substância mineral, tendo por base o Relatório Anual de Lavra (RAL), entregue pelos mineradores a Agência Nacional de Mineração (ANM).

O informe apresenta o comportamento do setor extrativista, que registrou um crescimento de 48% de rochas britadas e carbonáticas (calcário e dolomito) durante a década, juntamente com a areia, argilas, saibro, talco, feldspato, carvão mineral, caulim, rochas ornamentais, fluorita e ouro. Além de uma análise global da produção paranaense, para cada substância mineral foi apresentada uma tabela que permite a visualização do desempenho do Estado.

DESTAQUES – Os destaques foram para as rochas britadas e areia utilizadas, principalmente, na construção civil e na elaboração de artefatos de concreto e cimento. As rochas carbonáticas (calcário e dolomito), destinadas para a fabricação de cimento, corretivo agrícola e cal, assim como, carvão o mineral (produção de termoeletricidade) e o talco (na fabricação de cerâmica) também contribuíram para os números positivos.

A intensidade e conduta relativas ao uso de recursos minerais são importantes indicadores sociais. “A demanda por bens de origem mineral é um importante indicativo do crescimento econômico. Representa que o paranaense está ganhando qualidade de vida e estamos no caminho certo”, disse o secretário estadual, Márcio Nunes.

DESEMPENHO – Conforme as informações apresentadas à Agência Nacional de Mineração, a produção de rochas britadas praticamente dobrou em menos de dez anos. Passou de 10,64 milhões para 21,02 milhões de toneladas, o que resultou num aumento no valor de venda de 163% (R$ 178,22 milhões em 2010 para R$ 468 milhões em 2019). O calcário teve um crescimento de 18,11% (de 13,03 milhões para 15,39 milhões de toneladas). O valor de venda aumentou em 130%.

Ainda de acordo com os números apresentados no documento, o valor da venda da areia teve comportamento similar ao da produção. Em 2010 foi de R$ 72,57 milhões. Em 2014 atingiu o pico (R$ 165,08 milhões), seguido de queda até 2017 e, a partir deste ano, retomou o crescimento até 2019, com R$ 137,53 milhões. O crescimento foi de 89,5%.

DOLOMITO – A produção de dolomito foi satisfatória de 2010 até 2012 (2,54 e 3,66 milhões de toneladas, respectivamente). A partir daquele ano, houve quedas consecutivas até atingir a menor produção no período, em 2017 (1,61 milhão de toneladas). A retomada de crescimento só ocorreu em 2019, quando atingiu 2,99 milhões de toneladas.

O minério teve oscilações no valor de venda, com tendência de alta de 2010 (R$ 9,65 milhões) a 2015, quando atingiu o maior valor de mercado (R$ 23,28 milhões). As oscilações persistiram, com tendência de baixa até 2019, quando atingiu R$ 17,61 milhões (crescimento de 82%).

CARVÃO – A produção de carvão mineral também teve um desempenho considerável. Cresceu 23%, passando de 97,53 mil para 120,28 mil toneladas. Já o valor de venda dobrou – de R$ 23,61 milhões para R$ 47,42 milhões.

As quantidades bruta e beneficiada de talco tiveram dois patamares distintos. De 2010 a 2013, a quantidade oscilou entre 638 e 715 mil toneladas. De 2014 a 2017, 211 para 285 mil toneladas. A partir de 2017 teve um aumento substancial, chegando a 999 mil toneladas em 2019.

CRESCIMENTO – A mineração é uma atividade primária e o crescimento das demandas por insumos minerais significa que a indústria está crescendo, produzindo mais e a população aumentando o consumo. A mineração é reconhecida como atividade impulsionadora do desenvolvimento. Os bens minerais têm uma importância significativa para a sociedade e estão diretamente relacionados com a qualidade de vida, alimentação, moradia e vestuário.

Segundo Amílcar Cavalcante Cabral, além de demonstrar o desempenho econômico do Paraná, o informe mineral é imprescindível para que o governo estabeleça diretrizes de desenvolvimento sustentável. “Com base nesses dados é possível desenvolver políticas públicas pontuais, de acordo com o perfil de cada região, melhorando o desempenho da economia, com geração de emprego e renda”, disse.

O Informe Mineral 02/2021 pode ser acessado na página do IAT.

Com AEN

Cigarrinha do milho ameaça 2ª safra no Paraná

De 2019 para cá, o Paraná vem registrando um número assustador de lavouras infestadas pela cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), inseto tinhoso que se esconde no cartucho da planta inoculando agentes que causam doenças, os chamados “enfezamentos” (vermelho e pálido), que podem levar à redução significativa da produção. Em algumas ocasiões, o prejuízo chega a 70%, com casos em que o milharal todo foi erradicado.

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UEM promove oficinas sobre convivência no trabalho na pandemia

Foto: AEN

Compreender a evolução do novo coronavírus e as implicações do contágio, diagnóstico, sintomas e tratamento da Covid-19. Esse é o objetivo de uma série com cinco oficinas online que será promovida pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Amud).

Os eventos vão ocorrer todas as quartas-feiras deste mês de março, transmitidos em tempo real, das 8h às 11h15. A programação será composta por painéis e palestras que vão abordar o assunto, alinhado a temas como ética, qualidade de vida e felicidade no ambiente de trabalho em tempos de pandemia.

O professor Marcílio Hubner de Miranda Neto, do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da UEM, destaca a importância de assimilar o processo fisiopatológico da pandemia e a influência no funcionamento do cérebro, dos pontos de vista fisiológico e emocional.

“Vamos discutir um pouco sobre as questões de ética e neuroética, entendendo como ficam a qualidade e vida das pessoas e as questões de convivência”, afirma o docente, que também atua na coordenação do Museu Dinâmico interdisciplinar (Mudi) da UEM.

Doutor em Ciências, ele ressalta que, apesar de parecerem dispersas, as temáticas propostas para o evento estão interligadas. “A pandemia nos levou ao isolamento social e a passarmos mais tempo em casa, mudando nossas rotinas de trabalho. Essas alterações nos relógios biológicos podem contribuir para o aumento da violência doméstica, das dificuldades de aprendizagem, da dificuldade de concentração no trabalho, assim como o comprometimento da qualidade do sono, dentre muitos prejuízos cronobiológicos”, enumera o professor.

A série de eventos conta com o apoio institucional de órgãos governamentais, como a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a Secretaria de Estado da Fazenda e a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, além do Observatório Social de Maringá (OSM) e do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep).

As inscrições são gratuitas e exclusivas pela Internet (clique AQUI). Os participantes terão certificado de até 15 horas, emitido pela UEM, mediante assinatura das listas de presença, que serão disponibilizadas em cada oficina. Para assistir à série de eventos, clique AQUI.

PROGRAMAÇÃO – As oficinas são direcionadas a profissionais que atuam em instituições de ensino superior e demais pessoas que trabalham em órgãos do setor público, nas esferas municipal, estadual e federal.

No dia 3 de março, com o tema “Covid-19, o vírus, a vacina, as mutações e as ações da UEM no enfrentamento da pandemia”, o evento vai reunir a pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, professora Débora de Mello Gonçales Sant’Ana; o chefe do Departamento de Análises Clínicas e Biomédicas da UEM, professor Dennis Armando Bertolini; e a professora do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Fisiopatologia da UEM, Patrícia de Souza Bonfim de Mendonça.

No dia 10 será ministrada a palestra “Educação Fiscal e cidadania em tempos de pandemia. O que o servidor público tem a ver com isso”. O tema será conduzido pelo professor Marcílio Hubner, com a participação da Trupe Arte, Ética e Cidadania, que apresentará a peça teatral “O Auto da Barca do Fisco em Tempos de Pandemia”.

No dia 17, o professor Marcílio Hubner, a pró-reitora Débora de Mello e a presidente da Amud, Isabel Chagas, vão compor a mesa redonda “Ritmos biológicos em tempos de pandemia. O que fazer para reduzir o estresse em casa, no trabalho e na escola?”.

Na sequência da programação, no dia 24 de março, o professor Marcílio vai comandar uma palestra show, intitulada “Ética, neuroética e qualidade de vida no ambiente de trabalho durante e após a pandemia”. Haverá apresentação de espetáculo do Grupo Abaecatu – projeto de extensão da UEM, nas áreas de música, poesia e cidadania.

Encerrando as atividades da série de oficinas, no dia 31 haverá a mesa redonda “Trabalho e Felicidade: o que a neurociência tem a nos dizer?”, com participação da pró-reitora Débora de Mello e da professora Linnyer Beatrys Ruiz Aylon, que atua no Departamento de Informática da UEM.

MUSEU  – Vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) tem como objetivo promover a interação dos conhecimentos acadêmicos e científicos com as práticas sociais, constituindo um centro de educação continuada, inclusive para atualização de professores das redes pública e privada da Educação Básica (Ensino Fundamental e Ensino Médio).

Com as atividades iniciadas em 1995, ao longo de mais de duas décadas, o museu aproxima a produção de conhecimento e a popularização científica, por meio da promoção, de forma contínua, de várias ações, tais como: visitas, palestras, cursos, programa de rádio e espetáculos teatrais e musicais, além de eventos técnicos e científicos.

Para fortalecer e ampliar as atividades do Mudi, a Associação dos Amigos do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Amudi), uma organização da sociedade civil, articula apoios, incluindo a arrecadação de fundos, contribuindo para segurança patrimonial do acervo museológico e continuidade dos serviços.

Serviço
Série de Oficinas Online
Ética, qualidade de vida e felicidade no ambiente de trabalho em tempos de pandemia
Data: todas as quartas-feiras de março de 2021, das 8h às 11h15
Para assistir: Canal no YouTube da Amudi (clique AQUI)
Inscrições: acesse AQUI.

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Abertas as inscrições para as bolsas de treinamento no Japão

Inscreva-se nas Bolsas de treinamento específico da JICA para o segundo semestre de 2021! Estão sendo oferecidos os cursos individuais (de curta e longa duração) e cursos em grupo de diversas modalidades. Encontre um curso de acordo com o seu perfil, verifique os requisitos e inscreva-se! Neste ano, devido à pandemia as inscrições deverão ser enviadas via meio físico (correios) e digital (documentos digitalizados).
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Brasil e Japão podem anunciar acordo bilateral no mercado de carne bovina

Nós próximos dez dias, o Brasil e o Japão podem anunciar um acordo bilateral para o mercado de carne bovina brasileira e que vai permitir a exportação para o país asiático, conforme destacou o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) durante a live Commodities Week promovida pela a corretora XP investimentos, na última quinta-feira (01).

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