MEIO AMBIENTE Cartazes orientam sobre cuidados com lixo durante a pandemia

Conteúdo visa evitar a contaminação. Versão impressa pode ser fixada em locais públicos e pontos comerciais e o formato digital postado em redes sociais e divulgado pelo WhatsApp.

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo divulgou os novos cartazes produzidos por técnicos que fazem parte Grupo Unidos Contra a Covid-19. O material traz orientações sobre como tratar o lixo doméstico, em caso da presença ou não de pessoas com suspeita ou infectadas pelo novo coronavírus na família.

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Balança comercial tem superávit de US$ 2,475 bilhões na primeira semana de maio

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,475 bilhões e corrente de comércio de US$ 9,414 bilhões, na primeira semana de maio de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 5,945 bilhões e importações de US$ 3,47 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11/5) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No ano, as exportações totalizam US$ 73,306 bilhões e as importações, US$ 59,031 bilhões, com saldo positivo de US$ 14,275 bilhões e corrente de comércio de US$ 132,336 bilhões.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas a média até a primeira semana de maio de 2020 (US$ 1.188,9 milhões) com a de maio de 2019 (US$ 936,02 milhões), houve crescimento de 27%, devido ao aumento nas vendas em Agropecuária (+104,5%) e em produtos da Indústria de Transformação (+15,5%). Por outro lado, caíram as vendas na Indústria Extrativa (-16,7%).

O aumento nas exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento de vendas nos seguintes produtos agropecuários: Soja (+124,1%); Café não torrado (+ 74,5%); Algodão em bruto (+ 45,7%); Arroz com casca, paddy ou em bruto (+ 756,1%) e Especiarias (+ 183,0%). Na Indústria de Transformação, o crescimento das exportações se deu pelo aumento das vendas de Açúcares e melaços (+ 140,2%); Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 114,5%); Ouro, não monetário – excluindo minérios de ouro e seus concentrado – (+ 144,9%); Farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+ 70,3%) e Celulose (+ 37,2%).

 

Safra de grãos do Paraná deve atingir 41 milhões de toneladas

A estimativa da safra 19/20 divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento indica que a produção total de grãos no Paraná poderá chegar a 41,6 milhões de toneladas em uma área de quase 10 milhões de hectares.

Esse volume é 16% superior ao da safra 18/19, quando foram produzidas 36 milhões de toneladas.

O relatório comprova uma safra de soja recorde no Estado, próxima a 20,7 milhões de toneladas. Também houve melhora na avaliação do milho de primeira safra. “Além disso, confirma-se uma área próxima de 2,3 milhões de hectares para o milho da segunda safra, com cerca de 14 mil hectares a mais do que indicava o relatório do mês passado”, avalia o chefe do Deral, Salatiel Turra. A safra de grãos de verão mantém-se acima de 24,6 milhões de toneladas.

A estiagem histórica no Paraná, – a baixa precipitação já dura dez meses, segundo o Simepar – deixa os produtores em alerta, ainda que a produção estimada tenha melhorado. “A colheita da segunda safra de feijão, que começa a acelerar, traz uma perspectiva de produção em torno de 334 mil toneladas, menor do que o avaliado anteriormente, como reflexo da seca, já que o feijão é uma cultura muito sensível às variações de temperatura”, diz o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Com o início da semeadura dos cereais de inverno, consolidou-se uma estimativa de área 6% maior que no ano anterior para essas culturas, com 1,4 milhão de hectares. Se o clima colaborar, o Paraná pode ter uma recuperação da produção, estimada em 4,3 milhões de toneladas, volume 58% superior ao da safra 18/19.

“De maneira geral, o Estado terá uma safra de grãos importante mesmo neste momento de crise profunda, em que outras cadeias enfrentam dificuldades. Os dados mostram que, em que pese a pandemia e a seca, a safra será significativa”, acrescenta Ortigara.

SOJA – O relatório mostra que a colheita da soja está concluída, e a produção atingiu 20,7 milhões de toneladas, volume recorde para o Estado, mesmo com os problemas climáticos no início do plantio. As chuvas, embora reduzidas, foram suficientes para uma boa produção na maioria das regiões. A área de 5,47 milhões de hectares é semelhante à da safra 18/19. Estima-se uma produtividade de aproximadamente 3.800 kg/hectare.

Até agora, 74% da produção está comercializada, um índice expressivo se comparado ao do ano passado, que era de 44%. “A valorização do dólar contribuiu para isso, pois tornou a soja brasileira mais atraente no mercado externo. E a China, nosso maior consumidor, aproveitou esse momento”, explica o economista do Deral, Marcelo Garrido.

Assim como a produção, o preço da soja tem bons indicativos no relatório deste mês. Na semana passada, a saca de 60 kg estava sendo comercializada a R$ 88,00, preço 33% maior do que no mesmo período do ano passado, quando o preço pago ao produtor era de aproximadamente R$ 66,00.

A segunda safra de soja, estimulada pela ampliação do calendário de plantio, de acordo com a Portaria 342/2019, está próxima a 100 mil toneladas numa área de 39 mil hectares.

MILHO PRIMEIRA SAFRA – A colheita da primeira safra está praticamente encerrada e destaca-se por um ganho de 100 mil toneladas sobre a estimativa inicial, impulsionado pela produção acima do esperado em núcleos regionais como Ponta Grossa, Curitiba e Guarapuava.

A produção está estimada em 3,5 milhões de toneladas em uma área de aproximadamente 353 mil hectares. Apesar de pequena, esta é considerada uma boa safra.

MILHO SEGUNDA SAFRA – A segunda safra de milho, por outro lado, sofreu com os fatores climáticos. A produção está estimada em 12,2 milhões de toneladas em 2,3 milhões de hectares. Apesar do incremento de área, Paraná registrou perda de 5% na estimativa de produção – em torno de 600 mil toneladas, principalmente nos núcleos regionais de Cascavel e Toledo.

De acordo com o técnico do Deral, Edmar Gervásio, a seca é a principal responsável pelas perdas. “Ainda assim, trata-se de um volume expressivo que, considerando as duas safras, soma 15 milhões de toneladas. Além disso, preços compensam a queda da produção”, diz. Nessa semana, a saca de 60 kg foi comercializada em média por R$ 37,00, valor semelhante ao da semana anterior, mas que ainda assim representa um valor rentável para o produtor.

A produção brasileira, estimada em 100 milhões de toneladas anteriormente, teve uma redução de 5 milhões, resultado das perdas em estados como Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso. “Embora isso reflita no abastecimento nos próximos meses, a provável queda no consumo durante a pandemia pode neutralizar o impacto da produção reduzida”, explica Gervásio.

TRIGO – O trigo tem 7% dá área plantada, um índice considerado razoável, se comparado ao do ano passado, quando a cultura também sofreu os impactos da seca. O plantio concentra-se, neste período, especialmente no Norte do Estado. “Se o Paraná tiver chuvas, isso pode ajudar a acelerar o plantio nas regiões Norte e Oeste”, avalia o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Winkcler Godinho. A área estimada mantém-se em aproximadamente 1 milhão de hectares, e a expectativa de produção é de 3,5 milhões de toneladas.

Os preços do trigo estão num patamar elevado, próximo a R$ 60,00 a saca de 60 kg. “No entanto, esse valor não é tão atrativo quanto o do milho. Assim, o milho não perde área para o trigo. Além disso, a cultura do milho é mais segura para os produtores, com uma qualidade menos sensível aos fatores climáticos”, explica Godinho.

O abastecimento não deve enfrentar maiores problemas. Porém, neste período de entressafra, o Paraná pode ter dificuldade de importar o cereal de seu principal parceiro comercial, a Argentina, onde a baixa oferta e a seca prejudicam a comercialização. Se o Paraguai não tiver oferta relevante, o Estado tende a buscar o produto nos EUA, e o fator cambial pode encarecer o trigo.

FEIJÃO SEGUNDA SAFRA – O plantio de feijão está concluído no Paraná, e a colheita iniciou entre o final de março e início de abril. Neste período, os produtores colheram 14% do total cultivado, totalizando 31 mil hectares. A colheita está mais avançada nos núcleos regionais de Pato Branco, Guarapuava, Francisco Beltrão, Ponta Grossa e Irati.

Devido à estiagem, as estimativas iniciais mostram perdas de 24% na produção, o que representa 104 mil toneladas de feijão a menos disponíveis no mercado. Espera-se agora uma produção de 334 mil toneladas, uma redução de 7% em relação à safra 18/19, e a área estimada é de 222 mil hectares, 11% menor.

De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, a tendência é de que a perda se acentue nos próximos meses. Agora, o rendimento nas primeiras áreas colhidas é de 1.395 kg/hectare. “Vale lembrar que a média de produtividade da primeira safra foi de 2.122 kg/hectares. Essa diferença deve influenciar os preços”, diz.

Com relação aos preços, a saca de 60kg de feijão-cores está sendo comercializada por R$ 314,23 e o feijão-preto por R$ 198,60. “Na comparação com os últimos três meses, ocorreu uma alta significativa de 70% para o feijão-cores e 57% para o feijão-preto. O aquecimento dos preços se deve à incerteza na oferta de um produto de qualidade e em quantidade na produção da segunda safra”, explica Salvador.

A avaliação do Deral indica que 37% das condições do campo das lavouras estão boas, 42% medianas e 22% ruins, comprometendo a qualidade e a produtividade das lavouras, como reflexo da falta de chuvas.

MANDIOCA – O clima seco prejudica a colheita da mandioca no Paraná, principalmente nos núcleos regionais com produção mais expressiva, como Paranavaí, Toledo, Umuarama e Campo Mourão.

Até o momento, a qualidade e produtividade nos 23% da área colhida estão satisfatórias. No mesmo período do ano passado, o índice era de 21%. Nas últimas semanas, no entanto, os produtores observaram um aumento nos custos de produção, em decorrência da mão de obra.

A área da safra 19/20 está estimada em 141,6 hectares, aumento de 4% na comparação com a safra anterior, e a produção esperada é de 3,4 milhões de toneladas, 9% a mais do que na safra 18/19. Segundo o economista Methodio Groxko, a mandioca registrou preços muito bons nos últimos anos, mas a pandemia do novo coronavírus afetou todos os seguimentos econômicos. “No Paraná, com a redução da demanda, algumas indústrias de fécula e farinha já estão registrando queda de aproximadamente 40% na moagem do produto, o que afeta a comercialização”, diz.

A falta de escoamento da fécula refletiu nos preços. O mercado nordestino, que registra uma boa produção neste período, não está demandando o produto paranaense, responsável por 65% da produção nacional. Atualmente, a tonelada de mandioca é comercializada a R$ 342,00. Embora o preço tenha subido 7% na comparação com o ano passado, não compensa o aumento nos custos de produção.

CAFÉ – No Brasil como um todo, as medidas de contenção da pandemia de Covid-19 incentivam a população a ficar em casa, com isso, o consumo do café torrado e moído pode aumentar. Neste ano, a produção nacional deve ficar próxima de 60 milhões de sacas.

No Paraná, houve redução da área do café, estimada em 36 mil hectares, 2% a menos do que na safra 18/19. “Isso se deve principalmente aos problemas com a mão de obra. Hoje, a mecanização agrícola é uma necessidade para reduzir custos de produção”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Franzini. Estima-se a produção de 56 mil toneladas, volume semelhante ao da safra passada. Cerca de 91% da safra 18/19 foi comercializada. “No ano passado, o produtor adiou a comercialização para não vender com preço baixo”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Franzini.

Na safra 19/20, o aumento do consumo, o equilíbrio no mercado mundial e a alta do dólar podem ajudar a elevar os preços, cobrindo os custos de produção. “Os produtores que têm melhor tecnologia no campo vão conseguir manter a produtividade”, diz.

O relatório do Deral mostra que a colheita já iniciou, principalmente em Umuarama e Londrina, totalizando 1% da área total. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 3%. Cerca de 33% da produção está em fase de maturação e 67% em frutificação.

A estiagem de março e abril pode impactar negativamente na qualidade do café, mas ainda não é possível confirmar queda na produção. Em termos de fitossanidade, neste ano o controle da broca, praga que atinge as lavouras de café, está melhor do que no ano passado. Segundo Franzini, a colheita deve ser intensificada nos próximos 15 dias, se o clima colaborar. “A preocupação agora é com a pandemia e os cuidados que ela exige do produtor. Os equipamentos de proteção individual (EPIs), por exemplo, terão que ser adaptados, além de se obedecer ao distanciamento social”, diz.

CEVADA – As estimativas de área e produção da cevada no Paraná não registraram grandes alterações com relação ao relatório do mês passado. Espera-se uma produção de 286 mil toneladas, 17% maior do que na safra 19/20, e a área deve ser de 62,6 mil hectares, 4% superior à do ano passado. O início do plantio está previsto para o mês de junho.

Nos dois principais núcleos produtores do Estado, respectivamente Guarapuava e Ponta Grossa, a estimativa de área tem números positivos, segundo o engenheiro agrônomo Rogério Nogueira. Na região de Guarapuava, a área estimada é de 35 mil hectares, 7% a maior na comparação com a safra anterior, e 50% da produção está comercializada. O núcleo regional de Ponta Grossa tem área estimada em 17 mil hectares.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Tecpar implanta unidade de apoio para diagnosticar Covid-19

O Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), em parceria com a Fiocruz e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), implantou em caráter emergencial a Unidade de Apoio para Diagnóstico da Covid-19. O objetivo é atender ao aumento da demanda pelos testes moleculares, de acordo com protocolo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde para identificar o vírus Sars-CoV-2. A unidade está localizada no Parque Tecnológico do Tecpar, no câmpus CIC, em Curitiba.

Com a estrutura, a unidade será referência no diagnóstico molecular para a Região Sul. O laboratório já está em operação com duas plataformas em funcionamento, tendo capacidade de fazer mais de 1.000 testes por dia. A expectativa é de que nas próximas três semanas outras oito plataformas entrem em operação.

Ao todo, serão 10 plataformas automatizadas para os testes, o que possibilitará a ampliação da testagem molecular para mais de cinco mil testes por dia. A ampliação da estrutura será em um novo espaço destinado pelo Tecpar para o aumento da capacidade de análises.

A nova unidade, localizada no Parque Tecnológico da Saúde no Tecpar, foi implantada em poucos dias a partir da colaboração entre Tecpar, IBMP, Instituto Carlos Chagas (ICC) – Fiocruz/PR e Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos/Fiocruz, que contribuiu com a capacitação dos profissionais e com o envio de equipamentos de extração de material genético e de RT-PCR em tempo real, tecnologias utilizadas no diagnóstico molecular.

Além destes, foram acrescidos equipamentos que antes eram destinados ao desenvolvimento tecnológico no próprio IBMP, e outros adquiridos com recursos do Ministério da Saúde.

União de esforços – O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, disse que a unidade é resultado da união de esforços das instituições pela saúde pública. “A parceria entre as três instituições possibilita aos governos, de todas as esferas, a ampliação na oferta de testes para o diagnóstico da Covid-19”, afirmou. Segundo ele, a iniciativa se soma a outras frentes de atuação do Tecpar no combate à pandemia, como a produção do álcool antisséptico para fornecimento ao Governo do Paraná e o chamamento de empresas para desenvolverem seus projetos de enfrentamento ao coronavírus com o apoio do Tecpar.

Com o laboratório instalado no Tecpar, Bio-Manguinhos e o IBMP estão ampliando a produção de kits, de modo a atender à crescente demanda em todo país. “Não faltarão kits para diagnóstico no SUS”, garante o diretor-presidente do IBMP, Pedro Barbosa Ribeiro.

 O kit de diagnóstico molecular tem como objetivo identificar um fragmento específico do genoma do coronavírus. As amostras respiratórias são coletadas da oro e nasofaringe e encaminhadas aos laboratórios para testagem. A técnica utilizada em laboratório é a PCR em tempo real: os laboratórios preparam os reagentes de acordo com as instruções do kit e com os treinamentos realizados, adicionam o material extraído e podem acompanhar no equipamento, em tempo real, se há presença ou ausência desses alvos referentes ao coronavírus.
Agência de Notícias do Paraná

Kassai Café inova na venda de café especial pela internet

O momento não está sendo fácil para praticamente todas as organizações e muito complicado para para as micro, pequenas e médias empresas. Para quem gosta de um café muito bem processado, e ainda pode contribuir com a manutenção das Cafeterias e Torrefações locais, foi lançada pela Kassai a venda de café especial pela internet.

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Sistema CNA/Senar lança plataforma para estimular venda de produtos do agro

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lança, na quarta (15), com apoio do Ministério da Agricultura, uma plataforma nacional de comércio eletrônico que vai reunir produtores rurais, aplicativos, redes de supermercados e prestadores de serviço de frete para facilitar a comercialização de produtos do campo.

No portal mercado.cnabrasil.org.br, o produtor poderá cadastrar a sua região e os produtos que têm à disposição, e o interessado em comprar informará sua demanda e abrangência. As entregas poderão ser feitas por empresas de logística com atuação nacional ou regional, que estiverem cadastradas na Plataforma.

“O objetivo da ferramenta é diminuir a distância de quem produz e quem consome, além de facilitar a comercialização não apenas nesse momento em que os canais de distribuição convencionais estão prejudicados pela pandemia do coronavírus”, afirmou o coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar, Matheus Ferreira.

Os compradores poderão se cadastrar na plataforma da CNA e indicar a sua necessidade por produtos, quantidades e regiões de abrangência e, a partir daí, localizar os produtores que estão mais próximos, destaca Ferreira. “Com isso, esperamos viabilizar o comércio eletrônico também nos pequenos e médios municípios do País.”

Guia – O Sistema CNA/SENAR também vai disponibilizar ao produtor rural um guia com orientações (anexo) sobre como comercializar seu produto pela internet. A publicação trará, além de informações sobre embalagem, volume e peso, dicas de como tornar o produto mais atrativo para o consumidor.

Fonte: CNA

Japão declara emergência por coronavírus e aprova estímulo de quase US$1 tri

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou nesta terça-feira estado de emergência para combater as novas infecções por coronavírus em grandes centros populacionais e apresentou um pacote de estímulo que ele descreveu como entre os maiores do mundo para aliviar o impacto econômico.

O estado de emergência, que dá às autoridades mais poder para pressionar as pessoas a ficarem em casa e as empresas a fechar, vai durar até 6 de maio e será adotada na capital, Tóquio, e em outros seis distritos, respondendo por cerca de 44% da população do Japão.

“O mais importante agora é que cada cidadão mude nossas ações”, disse Abe em declarações televisionadas em reunião de uma força-tarefa do governo.

“Se cada um de nós puder reduzir o contato com outras pessoas em ao menos 70%, e idealmente 80%, deveremos ser capazes de ver o pico no número de infecções em duas semanas”, disse ele.

O governo também aprovou o pacote de estímulo no valor de 108 trilhões de ienes (990 bilhões de dólares) –equivalente a 20% da produção econômica do Japão– para aliviar o impacto da epidemia sobre a terceira maior economia do mundo.

Os gastos fiscais diretos correspondem a 39,5 trilhões de ienes, ou cerca de 7% da economia, mais do que o dobro do valor que o Japão gastou após o colapso em 2008 do Lehman Brothers.

O Japão foi poupado dos grandes surtos de coronavírus vistos em outros locais, mas uma alta recente e constante nas infecções em Tóquio, Osaka e outras áreas levaram a pedidos para que Abe anunciasse o estado de emergência.

Fonte: Reuters

CMN aprova linha de R$ 6 bi para micro e pequenas empresas

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta segunda-feira, 6, uma linha de crédito para pessoas físicas e pessoas jurídicas, incluindo cooperativas que exerçam atividades não rurais, de até R$ 100 mil por clientes, para capital de giro, e de até R$ 200 mil para investimentos.

Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a estimativa é de que cerca de R$ 6 bilhões poderão ser disponibilizados pelos bancos às empresas que estão nas regiões atendidas por esses fundos.

O crédito poderá ser buscado pelos clientes “enquanto perdurar o estado de calamidade pública reconhecido por ato do Poder Executivo, limitado a 31 de dezembro de 2020”. Poderão ser estabelecidas garantias, por meio de “livre convenção entre o financiado e o financiador”, diz a regra.

A taxa de juros dessa linha de empréstimo será de 2,5% ao ano, ou seja, abaixo da taxa básica de juros da economia, fixada pelo Banco Central, atualmente em 3,75% ao ano.

Os recursos serão provenientes dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO).

O CMN é formado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e pelo secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

“Os bancos administradores dos recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento deverão priorizar o atendimento digital na contratação das operações se necessário, para permitir maior agilidade e atendimento às disposições”, determinou o Conselho Monetário Nacional.

Poderão ser financiados:

– No caso do capital de giro: “todas as despesas de custeio, manutenção e formação de estoques, incluindo despesas de salários e contribuições e despesas diversas com risco de não serem honradas em decorrência da redução ou paralisação da atividade produtiva”.

– No caso dos investimentos, aqueles autorizados pela Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, destinados ao enfrentamento do contexto de calamidade gerado pela disseminação do novo coronavírus.

De acordo com as regras estabelecidas, o pagamento, pelas empresas ou pessoas físicas, será estabelecido “com base no cronograma físico-financeiro do projeto ou da proposta simplificada, conforme o caso, e na capacidade de pagamento do beneficiário”.

Será respeitado o seguinte prazo de pagamentos:

– capital de giro, 24 meses, com prazo de carência máxima até 31 de dezembro de 2020;

– investimentos (aqueles estabelecidos pelas normas e diretrizes fixadas pelos Conselhos Deliberativos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, com prazo de carência máxima até 31 de dezembro de 2020).

O CMN estabeleceu que ficam suspensas, por até 12 meses, as parcelas vencidas e vincendas até 31 de dezembro de 2020, com eventual acréscimo ao vencimento final da operação, para as operações não rurais, adimplentes ou com atraso de até 90 dias.

As regras dizem, ainda, que, na cobrança do crédito inadimplido, lastreado em recursos dos Fundos Constitucionais, “não se admitirá, por parte dos bancos administradores, a adoção de procedimento para recuperação de crédito menos rigoroso do que aqueles que usualmente empregarem em suas próprias operações de crédito”.

Fonte: Estadão Conteúdo