CECÍLIA LEAL DIZ: “Escritora é o que eu sou. Essa é minha essência”

A  jovem Cecília Leal, natural de Paranaguá, 22 anos de idade,  está preparando o lançamento do seu  décimo quarto livro, provavelmente ainda em 2021. E uma das coisas que chama atenção,  é quando as pessoas ficam sabendo que ela, além de escritora,  também é compositora musical, cantora, historiadora, modelo,   estudante de direito e ainda  pratica  artes marciais, com muita dedicação,  o que já resultou muitas graduações como a de ser faixa preta em karatê.

Em entrevista ao jornalista Luiz Juk, coluna BUSINESS WOMAN e também competente profissional de comunicação, quando o assunto é relações internacionais, a jovem polivalente Cecília é categórica : “Escritora é o que eu sou. Essa é minha essência”.

Ela conta também que começou a escrever aos onze anos e que agora prepara nova obra. Trata-se de “Arigatai, Arigatou” que encontra-se em pré-lançamento, mas que já pode ser adquirido. Acompanhe a entrevista:

BUSINESS WOMAN  – É fácil ser escritor hoje em dia?
CECILIA LEAL – Ser escritor nunca foi fácil, sobretudo no Brasil. Não é uma profissão que dê um bom retorno financeiro. Escrever exige tempo, determinação e muita dedicação. Em minha opinião, escrever seria mais como um modo de vida, eu escrevo porque preciso, porque está no meu cerne. Escritora é o que eu sou. Essa é minha essência.

BW  –  Existem muitas  opções de publicação como a  de editoras independentes.  Qual sua opinião?
CECÍLIA – Quando comecei a publicar minhas obras, não tinha mais que 13 anos. Na época não havia muita possibilidade de publicação literária sem um agente, ainda mais para uma criança. Eu escolhi, portanto, uma editora independente. Anos mais tarde, encontrei várias outras editoras que estavam abrindo as portas aos escritores brasileiros, porém o custo para a publicação é muito alto, chegando até a 28 mil reais por obra, com uma tiragem limitada. Infelizmente, essa realidade tem se repetido, ainda mais diante do encarecimento dos livros no país, inviabilizando muitas formas de publicação (sem ser em editora independente). O ponto negativo das editoras independentes é a visibilidade, afinal, a obra não fica disponível em livrarias físicas (além do custo por tiragem, que vem aumentando bastante). Foi por esse motivo que decidi por publicar fora do país, onde há mais visibilidade tanto midiática quanto em livrarias físicas.

BW –Quem é Cecilia Leal?
CECÍLIA- Bom, eu nasci  na cidade de Paranaguá, aqui no  Paraná, em 1999 e aos onze anos,  comecei  a escrever, tendo publicado por editora independente, a saga juvenil de quatro livros, “Os Gêmeos Férreo”, que foi a estréia no mundo literário. Escrevi   “Aos Olhos de Um Tigre” – não ficcional, publicada e divulgada em âmbito internacional – sobre o Karatê, arte marcial que terminei, pela pratica, sendo   faixa preta. Em 2018 publiquei “As Crônicas de Sensei Aníbal”, livro composto por contos verídicos em ordem cronológica sobre a vida de seu mestre de Karatê, Aníbal de Jesus Severo. Em 2019 lancei um livro contos, uma obra composta por contos metafóricos. Ao total, com a presente obra, “Arigatai, Arigatou”,  é o meu décimo quarto livro escrito.

BW- E sobre as demais atividades suas?
CECILIA – Bom, também sou cantora, instrumentista e compositora de mais de 90 músicas, modelo da Cla Ribeiro Agency.  Fui considerada seis vezes um dos 250 melhores poetas brasileiros pelos concursos da Vivara Editora Nacional. Com poemas inscritos em antologias nacionais e em Portugal, e agora com 22 anos, além de ser formada historiadora pela Universidade Federal do Paraná sou estudante de Direito pela FAE Centro Universitário.

BW- Essas atividades que  desenvolve, além de ser escritora,  se interligam?
CECÍLIA- Pode-se dizer que sim. Escrever é minha essência, sendo responsável pela qualidade da organização que possuo, possibilitando que eu desenvolva as demais atividades. Karatê e Kung Fu são as artes marciais que pratico, indispensáveis para quem passa tanto tempo sentada em frente ao computador, como é meu caso. A música me relaxa e, assim como a escrita, permite que eu use minha criatividade, o que as vezes não é possível nos estudos. Todas essas atividades facilitam minha absorção de conhecimento, seja nas duas faculdades (que continuaram por meio digital), em estudo de línguas estrangeiras, ou em outros cursos os quais me dedico.

A história de vida de Kikue Hayashida

O livro “Arigatai, Arigatou”: um testemunho de história, um exemplo de dedicação

A obra “Arigatai, Arigatou”, ambientado em Paranaguá, encontra-se em fase pré lançamento, ou seja ainda não tem data específica devido ao Covid-19. É provável que ocorra no segundo semestre de 2021. Porém já é possível adquirir a obra física ou em e-book pelos sites das livrarias Travessa, Cultura e Martins Fontes Paulista, além de outros sites relacionados.A escritora Cecília Leal, fez um breve resumo do seu próximo lançamento, o livro “Arigatai, Arigatou”.

Segundo a escritora Cecília Leal, ao comentar sobre o tema deste livro diz que   “Cada um é protagonista de sua própria história e todas as histórias merecem ser contadas. Como testemunha da história, dona Kikue Hayashida teve uma infância difícil, casou-se cedo e teve muitos filhos. A dificuldade financeira e a xenofobia foram grandes empecilhos em sua estrada, mas nem mesmo nos piores cenários ela deixou de lutar pelo seu futuro. Enfrentando a crueldade humana, a fome, a natureza bruta, as diferenças culturais e a instabilidade financeira, Kikue sempre persistiu no trabalho, sem deixar seus filhos e seu lar de lado. A vida sempre foi muito difícil, mas ela continuou com muita fé e esperança, aguardando um momento no qual, como resultado de todo seu esforço, sua vida iria mudar. ”

E acrescenta Cecília Leal: “Arigatai, Arigatou é   um conjunto de contos sobre a história de vida de Kikue Hayashida, filha de imigrantes japoneses, que se tornou testemunha da história e um exemplo de dedicação, fé e perseverança. Dona Kikue também é chamada de Dona Joana do Pastel, em Paranaguá, sendo uma figura muito conhecida na cidade por conta do antigo bar/restaurante Adega do Porto e o atual restaurante de sua família, o Buffet Caiobá.

Por CCIBJ-PR com informações do jornalista Luiz JUK

Fonte e imagens diarioinduscom.com.br