Feijão: Sem preço pra exportação, rajado vai para mercado interno

A partir do momento que os compradores pressentem que o produtor fica em dúvida se os preços podem ceder mais, naturalmente param de comprar.
Se os preços estivessem em patamares acima de R$ 200 haveria espaço para ceder. Porém, pode-se ter em conta que:
1 – O volume disponível para comercialização não é compatível com preços abaixo de R$ 150 por saca de 60 quilos.
2 – O valor de vendas de ontem está muito próximo aos custos de produção.
3 – Quem plantou Feijões de escurecimento lento pode esperar, no que depender deste item.
4 – As referências de ontem de preços mais baixos vieram de Goiás e foi apurado, à noitinha, que a qualidade do Feijão Gol negociado não era ideal. Também àquele valor entre R$ 130/140 deve-se somar as despesas de nota fiscal e comissões.
Na noite de ontem inclusive houve consultas para aquisições por parte de corretores. Ora, se acreditam em novas quedas, como afirmam, qual a razão da pressa de comprar?
Feijão-rajado – A tentativa de forçar a baixa dos preços também tem encontrado resistência. Neste momento, é raro encontrar produtores que aceitem menos de R$ 150. O limite que permite exportações neste momento é R$ 140. Portanto, o mercado interno vem, até agora, dando conta de dar suporte para as referências.
Fonte: IBRAFE