Para conter a propagação do Covid-19, escolas de todo o Brasil cancelaram as aulas presenciais desde o mês de março. O Conselho Nacional de Educação não estabelece datas para a volta às aulas presenciais, mas recomenda que o retorno aconteça de maneira gradual. Para não serem pegos de surpresa, autoridades estaduais e municipais e gestores escolares já planejam a reabertura das escolas.
Para garantir a segurança e prevenir a disseminação de doenças com a reabertura, a comunidade escolar precisa levar em consideração importantes medidas orientadas pelos órgãos de saúde e olhar para exemplos de países que já estão se recuperando. Noruega, Japão, China, Portugal, Holanda e Coreia do Sul já têm suas escolas abertas, seguindo protocolos rígidos.
No Brasil, alguns municípios já se preparam para o retorno às aulas com o cumprimento de protocolos. O Colégio Radeane, de Volta Redonda (RJ), com aula suspensas desde 16 de março, já preparou toda a estrutura da escola e capacitou os funcionários para o retorno previsto para o mês de julho. “Estamos aguardando a decisão final da prefeitura e do Estado, mas já fizemos todas as compras de equipamentos necessários para essa volta com segurança e elaboramos um vídeo explicativo que simula como será a rotina da escola daqui para frente, com o objetivo de preparar pais e alunos”, afirma a diretora administrativa do colégio, Maria Marques.
Os dois colégios citados fazem parte da rede conveniada ao Sistema Positivo de Ensino, que tem realizado ações de conscientização e preparação das escolas para auxiliar nesse momento de retorno, além do oferecimento de conteúdos e aulas on-line para a permanência dos estudos durante a quarentena.
Entre as medidas indicadas pelo Sistema e por órgãos de saúde, estão:
Retorno gradual de alunos à escola, de preferência com diferença de uma semana entre o retorno da Educação Infantil, do Ensino Fundamental I, do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, se houver;
Entrada individual de alunos com aferimento de temperatura;
Higienização das mãos em todos os espaços com disponibilização de álcool em gel 70%;
Desinfecção dos calçados ao entrar na escola;
Pulverização de desinfetantes nos ambientes e locais de uso comum, como reforço da rotina de limpeza;
Uso obrigatório de máscaras – tanto pelos colaboradores, quanto por alunos e professores;
Distanciamento entre carteiras e espaçamento em sala de aula e eventuais filas nas dependências da escola;
Abolição do uso de material coletivo;
Conscientização constante por meio de cartazes e discurso da equipe;
Diálogo constante com pais e responsáveis para um atendimento mais próximo, conhecimento das preocupações das famílias e divulgação dos procedimentos feitos pela instituição para garantir a segurança dos alunos.
Com assessoria