Elaborar soluções de prevenção e enfrentamento para a Covid-19 no ambiente universitário. Esse é o objetivo da Comissão de Especialistas, formada por servidores da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e representantes das Universidades Estaduais do Paraná.
Criada em março de 2020, logo após o surgimento dos primeiros casos de coronavírus no Estado, a comissão é responsável por informar, avaliar e executar ações de prevenção e combate à propagação da doença, entre elas, incentivar a formulação de protocolos de biossegurança. Ela ainda está ativa.
“A comissão foi criada para dar uma resposta rápida aos graves problemas causados pela pandemia. Nossa preocupação era fornecer subsídios às instituições para que elas elaborassem e aplicassem os protocolos de segurança, garantindo a continuação das atividades de pesquisa e ensino”, destaca o coordenador da comissão, Renê Wagner Ramos.
Os protocolos foram adotados de acordo com a realidade de cada uma das universidades e finalizados em novembro de 2020. Uma das principais ações resultantes foi o retorno das atividades híbridas (presenciais e remotas) para os alunos dos dois últimos anos de cursos da área da saúde, seguindo a orientação do Ministério da Educação.
O grupo também organizou e estimulou a produção de máscaras de tecidos e máscaras hospitalares, face shields, distribuição de álcool em gel, campanhas para doação de cestas básicas, além de editais de fomento para a realização de pesquisas científicas sobre o vírus.
Com o desafio de continuar com a formação de alunos nas universidades estaduais, a Comissão de Especialistas orientou que as aulas fossem retomadas de maneira remota, na maioria das disciplinas ofertadas nos diferentes cursos de graduação.
“Sempre estivemos preocupados com nossos alunos e sua formação profissional durante a pandemia, o mercado de trabalho precisa deles. É necessário ter um plano de retorno seguro para funcionários, alunos e professores. A sociedade clama por resposta e nós, das universidades estaduais, estamos estudando e pesquisando essas soluções”, afirma o vice-reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Décio Sabbatini Barbosa.
MONITORAMENTO – Atualmente, o grupo de pesquisadores acompanha a situação da Covid-19 nas regiões onde as universidades estaduais estão presentes. Elas também são responsáveis pelos hospitais universitários, que são referência no atendimento de pacientes nos quatro cantos do Paraná.
“Esse monitoramento é fundamental para que tenhamos uma dimensão de como a doença está progredindo no nosso Estado. Toda semana nos reunimos e produzimos relatórios epidemiológicos, acompanhando a taxa de transmissão”, ressalta Ramos.
Para acessar e obter mais informações referentes ao trabalho desenvolvido pela comissão, clique aqui.
Com Assessorias
Foto: UTI COVID – Hospital Trabalhador em Curitiba – Foto: Geraldo Bubniak/AEN