Os Estados Unidos acabaram, desde quinta-feira, com as isenções que permitiam que países, incluindo o Japão, importassem petróleo do Irã sem sofrer com sanções americanas.
Em novembro de 2018, o governo do presidente Donald Trump proibiu países de importarem petróleo iraniano. Washington se retirou de um acordo firmado em 2015 que suspendeu sanções contra Teerã, em troca da limitação de sua capacidade nuclear. O lado americano concedeu isenções a sete países e um território por 180 dias até quarta-feira.
No mês passado, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, tinha anunciado que seu país não abriria mais nenhuma exceção além da data limite.
O governo de Trump tem exortado países a suspenderem totalmente as importações de petróleo iraniano, afirmando que suas sanções terão como alvo empresas que comprarem o produto do país.
Os Estados Unidos esperam atingir os líderes do Irã por meio do corte total de suas exportações de petróleo, que são tidas como vitais para Teerã.
O lado iraniano deve reagir com veemência ao fim das isenções pelos americanos. Na quarta-feira, o ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, declarou que, antes do fim das isenções dos Estados Unidos, o objetivo de Washington era uma ilusão. Ele disse ainda que qualquer um que usa o petróleo como instrumento político deve aceitar as consequências.
Co NHK