Japão aprova nova política de reconstrução para nordeste do país

O Gabinete do Japão aprovou uma nova política para a reconstrução de áreas da região de Tohoku, no nordeste do país, afetadas pelo terremoto e tsunami, como também pelo acidente nuclear da usina Fukushima 1, em 2011.

Na terça-feira, o Gabinete concordou com o plano em antecipação ao 10º aniversário do terremoto e tsunami, que ocorreram no dia 11 de março. Sob a nova política, as operações da Agência da Reconstrução serão estendidas por mais dez anos, até 2031. Também foi designado que o período de cinco anos que se inicia em abril deste ano será a segunda fase de reconstrução e revitalização. A agência estima que os custos dos esforços somem 15 bilhões de dólares.

De acordo com o plano, o governo vai providenciar assistência nas áreas afetadas pelo terremoto e tsunami, incluindo cuidados com saúde mental para a população e a formação de comunidades locais.

Para as áreas afetadas pelo acidente nuclear, o plano delineia que o governo promoverá o retorno de antigos moradores e a mudança de novos para as áreas onde as ordens de evacuação foram suspensas. Ainda segundo o plano, um dos objetivos é estabelecer centros de educação e pesquisa internacionais na região.

Antes da reunião em que foi aprovada a política, o primeiro-ministro Suga Yoshihide afirmou que, sem a reconstrução de Fukushima, a região de Tohoku jamais será restaurada e que, sem a restauração de Tohoku, o Japão nunca será revitalizado. Suga acrescentou que os esforços de reconstrução que se seguiram ao desastre de 2011 continuam sendo uma das prioridades máximas de seu governo.

Com NHK