A demanda de café em nível mundial no ano-cafeeiro de 2018 foi calculada em 164,64 milhões de sacas, das quais 114,38 milhões de sacas foram consumidas pelos países importadores e 50,26 milhões de sacas pelos países exportadores.
Tendo como base esse parâmetro global, se for estimado um aumento da demanda aplicando a taxa de crescimento de 1,5% ao ano, o consumo atingirá 196,84 milhões de sacas até 2030. Mas, se aplicada uma taxa de crescimento um pouco maior, de 2% ao ano, para esse mesmo período, a demanda poderá ser de 208,80 milhões de sacas. E, num terceiro cenário, com a demanda se expandindo em torno de 2,5% ao ano, o consumo mundial de café em 2030 poderá ser de até 221,42 milhões de sacas de 60kg ao ano.
Retrospectiva dos dados e números dos últimos 20 anos aponta que, no ano 2000, a demanda foi de 105,50 milhões de sacas, e que os Cafés do Brasil participaram com 31,1% desse consumo. Em 2004, quando a demanda global atingiu a marca de 120 milhões de sacas, o café brasileiro participou com 35,7% do consumo dos cinco continentes. Na sequência, em 2008, cujo consumo registrado no planeta foi de 132,96 milhões, a participação do Brasil no fornecimento do produto foi 37%. Em 2012, ano em que o consumo global atingiu 145,37 milhões de sacas, os Cafés do Brasil tiveram uma participação de 35,2% do mercado. E, por fim, em 2018, a participação brasileira no suprimento do consumo global subiu para 37,7%.
Esses dados e números que permitiram realizar estas análises da performance da consumo de cafés em nível mundial foram obtidos do Relatório mensal junho 2019, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Fonte: Embrapa Café